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“Ideia é desenvolver novos nichos”

Com uma “enxurrada” de elogios, o mais jovem líder empresarial da indústria amazonense, Wilson Périco, assumiu a posse do cargo de presidência do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas) na última quarta-feira, 13, em solenidade no auditório da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas).
O anfitrião da noite, o presidente da Federação, Antônio Silva, aproveitou para enaltecer o comando de Maurício Loureiro frente ao Centro, lembrando da grande responsabilidade assumida por Périco. “Loureiro sempre trabalhou em defesa desta classe e nos permitiu estar sempre afinados em defesa da ZFM (Zona Franca de Manaus)”, declarou.
Mesmo assim, Silva ressaltou que o dirigente do Sinaees/AM (Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado do Amazonas) e também vice-presidente da Fieam está preparado para o desafio.
O ex-representante do Cieam por dois mandatos consecutivos, de 2007 a 2011, destacou que era com satisfação, orgulho e cabeça erguida que transferia o cargo para o amigo Wilson Périco. “Temos certeza de que honramos o nome do Cieam”, avaliou.
Em seu discurso, Périco comentou a respeito da honra e satisfação de dar continuidade ao trabalho de Loureiro e sobre as dificuldades pelas quais o modelo Zona Franca tem passado. “Está cada vez mais difícil manter as vantagens comparativas das indústrias de Manaus”, salientou.
O paulista falou sobre a dependência econômica e social do Amazonas perante a atividade do PIM (Polo Industrial de Manaus). De acordo com Périco, há necessidade de desenvolver outros segmentos, como petroquímico, de mineração, fármacos, turismo, entre outros, no entanto, é preciso mais tempo para desenvolver essas novas alternativas econômicas na região. “Somos sabedores de que temos que desenvolver novos nichos de negócios. Porém, isso não acontece de um dia para o outro”, avaliou.
Apesar disso, o atual presidente do Centro da Indústria ressaltou que a Suframa merece mais respeito, por ser o único órgão que se sustenta sem recurso da União. Segundo ele, os recursos arrecadados, ao invés de serem utilizados para melhoria do Polo e compensar as desigualdades regionais, estão contigenciados. “Não se tem clareza de onde estão sendo utilizados e como”, enfatizou.
Para a superintendente da ZFM, Flávia Grosso, as entidades devem estar unidas para mostrar a importância do PIM para o desenvolvimento do Norte do Brasil, em especial, para o Amazonas.
Outras autoridades também estiveram presentes, como o secretário da Seplan (Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico), Marcelo Lima, representando o governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD); o presidente da ACA (Associação Comercial do Amazonas), Gaitano Antonnacio; o empresário José Azevedo, representando a Fecomércio/AM (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas), entre outros.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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