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Idade média da frota de carros do Brasil é a maior em 25 anos

Quase vinte modelos saíram de linha no Brasil desde que a pandemia começou. Isso sem contar as versões que vários deles perderam. Estamos enfrentando a maior debandada já registrada na indústria automotiva. E por mais que o coronavírus e a queda do poder aquisitivo tenham colaborado para o cenário, vários modelos estavam defasados e já não mantinham a mesma competitividade de outrora.

Segundo estudo do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos), a idade média da frota no país é de 10,5 anos, a maior em 25 anos. Isso reflete o encarecimento dos carros ao longo da crise econômica. A renda da maioria das famílias diminuiu neste período, enquanto carros ficaram ainda mais caros.

Para se ter uma ideia, um VW Voyage Trendline custava R$ 39.650 em 2015. Hoje, este mesmo carro parte de R$ 69.740, com um aumento brutal de R$ 30 mil. O mesmo vale para o pequeno Renault Kwid , que custava R$ 29.990 quando foi lançado em 2017, e hoje não sai por menos de R$ 48.790 

Mas há outras questões envolvidas sobre ter tanto carro que deixou de ser fabricado pelas ruas do Brasil. Uma delas é a tendência das fabricantes de reduzirem ao máximo seus portfólios. Isso porque a questão do equilíbrio nas contas tem sido um fator muito importante, principalmente para as filiais aqui do Brasil.

Híbrido flex: grupo americano vem para investir até US$ 3 bi

Zarlenga foi para a Qell Latam – Foto: Divulgação

A saída do argentino Carlos Zarlenga da presidência da GM Mercosul chamou atenção do mercado automotivo logo depois da retomada da produção da montadora no país. Contudo, a retirada do executivo tinha um motivo pessoal realmente e o nome é Qell Latam.

Trata-se de uma empresa americana de investimentos do segmento chamado “empresa de cheque em branco”, que investem em startups e companhias que estejam desenvolvendo tecnologias futuras. Por isso, Zarlenga foi para a Qell e terá ainda a companhia de Barry Engle, que era da GM International, bem como de Francisco Valim, ex-presidente da Via Varejo e Nextel.

O trio representa a Qell na região da América do Sul e está disposto a investir de US$ 500 milhões a US$ 3 bilhões em empresas da cadeia automotiva. A aposta é no desenvolvimento das tecnologias associadas com o etanol.

Tido como uma alternativa promissora para o mercado automotivo de países emergentes como Brasil e Índia, o álcool chamou a atenção da Qell Latam num setor automotivo que começa a enxergar vantagens em apostar no combustível vegetal.

Como se sabe, a Toyota foi a primeira a adotar o híbrido flex, mas a Volkswagen decidiu criar aqui seu centro mundial de pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis. A ideia da VW é apostar no carro flex, assim como híbridos e elétricos.

Ducati Streetfighter V4 chega ao Brasil ainda em 2021

Foto: Divulgação

A super naked Ducati Streetfighter V4 será lançada no Brasil em breve. A informação foi confirmada pelo CEO da Ducati do Brasil, Diego Borghi, ao site Motociclismo Online. Detalhes sobre o lançamento ainda não foram revelados, mas a fabricante já começou a publicar teasers em suas redes sociais.

A Streetfighter é uma das motocicletas mais aguardadas do ano. Revelada oficialmente durante o Salão de Milão de 2019, a super naked foi eleita a mais bonita do evento. Apesar da alta procura, a Ducati deu o azar de lançar o modelo globalmente em março de 2020, exatamente no início da pandemia de Covid-19. Na comparação com a Panigale, a Streetfighter tem novos garfos FG Racing, feitos de alumínio, aliados ao amortecedor esportivo da Öhlins. Além disso, virá ao Brasil com as rodas personalizadas da Jonich SX, que não são apenas estilosas, mas também fornecem o desempenho esperado para uma super naked.

Foto/Destaque: Divulgação

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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