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IBGE – Passagens aéreas aumentaram 52,91% em 2011

As passagens aéreas tiveram um aumento de 52,91% em 2011, após terem subido apenas 3,17% ao longo de 2010. A disparada nos preços fizeram o item ter um impacto de 0,19 ponto porcentual na inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que fechou 2011 aos 6,5%, informou sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2010, a contribuição das passagens aéreas para a inflação no ano havia sido de apenas 0,01 ponto porcentual. Foi a primeira vez que o item passagens aéreas ficou entre os principais impactos para a inflação no ano.
“Cerca de 35% a 40% dos custos das passagens aéreas são do querosene de aviação, do combustível. E o combustível vem aumentando. Além disso, outros custos vêm pressionando, e a demanda tem sido bastante forte, principalmente para algumas rotas onde as pessoas vão mais para fins de lazer e férias, como ocorreu em 2011 com o evento do Rock in Rio, no Rio de Janeiro. Então as passagens aéreas disponibilizadas para compra foram bastante altas”, contou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Na passagem de 2010 para 2011, a inflação do grupo Transportes subiu de 2,41% para 6,05%. O grupo teve um impacto de 1,13 ponto porcentual na taxa de 6,5% do IPCA do ano passado. Em 2010, essa contribuição havia sido de apenas 0,46 ponto porcentual.
“Na verdade, a maioria dos itens que compõem os transportes aumentou mais de um ano para o outro. É o segundo grupo de maior peso no IPCA (18,69% é o peso do grupo Transportes no índice)”, disse Eulina. “A gasolina tem a pressão de demanda por causa do aumento da frota, e tem a questão do etanol (mais caro em razão da quebra da safra da cana de açúcar). Por outro lado, houve quedas que ajudaram a conter a alta do ano. As reduções de preços de automóveis usados e novos são as mais importantes”. Em 2011, o etanol subiu 15,75%, o estacionamento ficou 13,96% mais caro, o ônibus urbano encareceu 8,44% e a gasolina aumentou 6,92%

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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