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Houseparty tem mais de 50 milhões de assinaturas

Divulgação

Em tempos em que a principal recomendação das autoridades de saúde é evitar aglomerações, os apps de chamadas de vídeo tiveram aumentos expressivos de uso. Entre grandes plataformas, como Zoom, Google Meet e Microsoft Teams, o menos conhecido Houseparty vem se destacando – e muito – nas lojas online.

Somente no mês de março, o app de videochamadas – disponível para Android, iOS e PC – recebeu mais de 50 milhões de novas contas, segundo o próprio aplicativo. Já nos últimos 30 dias, dados da Apptopia afirmam que o Houseparty obteve cerca de 17 milhões de downloads nas lojas da Apple e do Google, 10 milhões a menos que o informado pela empresa Sensor Tower no mesmo período. Independente de quem estiver certo, os resultados são mesmo surpreendentes.

Segundo a própria Houseparty, o aumento expressivo da procura por serviços de videochamadas fez com que o aplicativo alcançasse o topo do setor em diversos mercados.

Houseparty se tornou o aplicativo número 1 na categoria Social em 82 países, incluindo a App Store americana. Na loja online do Google nos Estados Unidos, o serviço fisgou a terceira posição. Já na Play Store brasileira, Houseparty é o nono app gratuito mais procurado, atrás apenas das redes sociais TikTok e Facebook Lite.

Além disso, o aplicativo de videochamadas é líder geral em 16 países, alcançando um respeitoso segundo lugar nas lojas online americanas.

Foco nos jovens

O Houseparty tem se destacado principalmente entre jovens, pois permite chamadas de vídeo em grupos de até oito pessoas – maior do que o permitido por Instagram e WhatsApp, por exemplo. Além disso, o aplicativo tem integração com o Snapchat e possui jogos dentro do app para tornar a experiência mais divertida com amigos e familiares.

Desde quando a pandemia de COVID-19 foi classificada como tal, em março, a empresa afirmou que o tempo médio gasto no aplicativo ultrapassou os 80 minutos – antes das medidas de isolamento social, a média era de 60 minutos.

Polêmica em relação à privacidade

Em meio aos graves problemas de segurança enfrentados pelo rival Zoom, o Houseparty também foi alvo de sérias acusações acerca de suas políticas de privacidade.

No último dia 30 de março, surgiram uma série de reclamações no Twitter acusando o Houseparty de coletar dados de cartões de créditos e senhas de aplicativos e bancos – na ocasião, o CEO do aplicativo, Sima Sistani, negou todas as informações e ainda ofereceu US$ 1 milhão para quem trouxesse provas concretas das acusações.

O especialista de segurança da Avast Vojtech Bocek afirmou, em entrevista ao site UOL, que não é possível um aplicativo coletar dados sigilosos dos usuários sem conhecimento prévio, pois as medidas de segurança das plataformas não permitem que um aplicativo acesse dados de outro.

Fonte: Redação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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