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Hotelaria estrangeira aposta no Brasil

O turismo brasileiro está em alta na economia mundial. Os recentes resultados revelam que nunca foi tão vantajoso apostar na cadeia produtiva. Atualmente o setor é responsável por 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e registra um crescimento de 10% ao ano em média.
De olho neste potencial, grandes grupos do setor hoteleiro internacional já bateram o martelo: pegarão carona na boa fase do mercado e aproveitarão as oportunidades abertas com a Copa do Mundo de 2014 e com as Olimpíadas de 2016.
A rede Hilton Hotels Corporations (Hilton Worldwide) é um exemplo. Com mais de 3,7 mil hotéis em 82 países, o grupo elegeu a expansão no país como prioridade para 2011. Atualmente, a companhia tem dois hotéis no país, um em São Paulo (SP) e outro em Belém (PA). Há acordos assinados para instalações em Salvador e Itacimirim, na Bahia. Capitais como Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) também estão na mira da rede.
Já há profissionais em solo nacional negociando parcerias com empresas concessionárias. A bandeira Hampton, por exemplo, deverá ser uma das primeiras a sair do papel pelo Grupo Hilton para concorrer no mercado low cost. Nesse caso, o foco é um novo tipo de turista que começa a desbravar o que os destinos brasileiros têm de melhor.
“O Brasil é a economia mais importante da América do Sul e uma das maiores economias em desenvolvimento do mundo. Isso, combinado com a falta de hotéis com bandeiras internacionais no mercado, traz uma oportunidade muito atraente para a rede Hilton de hotéis de expandir os seus negócios”, afirma Ted Middleton, vice-presidente sênior de Desenvolvimento para as Américas.

Cesta de consumo

De acordo com a ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), com a classe C e D colocando o turismo em sua cesta de consumo, mais de 30 milhões de pessoas deverão se hospedar pela primeira vez em um hotel ao longo da próxima década. Em 2010, houve crescimento de 10% da demanda e uma taxa de ocupação média de 65% ao longo do ano.
De acordo com o secretário Nacional de Programas Regionais de Desenvolvimento de Turismo, Colbert Martins, a ampliação das redes hoteleiras mostra a consolidação do setor no Brasil. “Temos trabalhado para criar um ambiente propício para a cadeia produtiva”, destacou Colbert.

Luxuosidade dos hotéis

Empreendimentos que tem a luxuosidade como conceito também preparam investimentos para os próximos anos. A Whotels, um das marcas mais sofisticadas da gigante Starwood Hotels, presente em cem países, já está com passagem comprada para o mercado brasileiro. Em lista de espera, estão as duas bandeiras com padrão mais alto do grupo, o St. Regis e o The Luxury Collection.
De acordo com o presidente da divisão para a América Latina da companhia, Osvaldo Librizzi, o Brasil desperta interesse especial por conta da Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. “No último ano, a Starwood preparou a base para o desenvolvimento no país e foi a primeira companhia do segmento a lançar websites e ferramentas online para reservas em português, idioma falado por 240 milhões de pessoas em três continentes”, afirma.
Entre os investidores nacionais, o Grupo Fasano, reconhecido pela gastronomia e também pelos “hotéis boutique” no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo, deve desembarcar em Belo Horizonte nos próximos meses. Após comemorar uma taxa de ocupação média de 90% em 2010, a empresa venceu licitação para a compra de um imóvel na capital mineira e deve investir R$ 52 milhões no projeto.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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