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Hospital Albert Einstein traz braço tecnológico para Manaus

Por Lilian D’ Araujo 

@lydcorr

A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que coordena hospital mais importante do Brasil, o Albert Einstein em São Paulo, desembarca em breve em Manaus, é o que garante o consultor Douglas Eduardo Almeida, enviado pelo grupo à capital do Amazonas para participar da Expo Amazônia Bio&TIC 2022, com a divisão de pesquisa e desenvolvimento do grupo.

Douglas Almeida concedeu entrevista ao Jornal do Commercio e revelou que o grupo pretende se instalar em Manaus, não com o hospital, mas com o Centro de Pesquisa e os negócios de incubação de novos negócios e startups. 

“A gente já vem ‘namorando’ o projeto de vir para Manaus há algum tempo, não com a estrutura de assistência, mas com esses dois programas, um é um ICT (Instituto de Ciência e Tecnologia) que já existe em São Paulo. Nossa intenção é que muito em breve Goiânia e Manaus tenham um programa de biotecnologia voltado para startups”, revelou.

Enquanto ainda não desembarca na Amazônia com a estrutura toda, o grupo segue abrindo mercado e, segundo Douglas, já possui parcerias com a UEA, Ufam. “A ideia é utilizar os atores locais para incentivar os pesquisadores nessa vertical a conseguir por o projeto dele na rua, apoiado com a estrutura do hospital Albert Einstein, tem uma série de condições e benefícios que o programa pode gerar”, lembrou.

Durante a Expo Amazônia, o grupo Albert Einstein apresentou produtos criados por startups incentivadas e trabalhadas na incubadora de São Paulo de biotecnologia. Dentre os produtos, estavam cremes e cosméticos com alta tecnologia embarcada; cases de softwares, projetores e inovações hospitalares. 

Segundo Douglas Almeida um dos grandes destaques do grupo na Expo Amazônia, é um projeto de pediatria, baseado em game interativo e animado. “Pegamos as principais fases de internação de uma criação e fizemos um jogo, com os procedimentos que eles iriam fazer, como coletar sangue, material, troca de curativo, exame de imagem e fizemos com que a criança brinque, jogue e faça os procedimentos com o bonequinho dele. A gente usa a educação e os games para reduzir o stress e esse jogo foi muito bem usado na pandemia por ser sem toque. Deu tão certo que já foi para a medicina diagnóstica e tomografia. Trouxemos esses dois exemplos de inovação para cá e esperamos contar com o mercado local em breve”, revelou o consultor.

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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