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Home office, videoconferência, streaming firmam-se em 2020

Home office, videoconferência, streaming firmam-se em 2020

Se havia alguma dúvida de que o teletrabalho é possível, 2020 acabou com ela. Algumas empresas já adotavam a prática de home office, mas as que ainda resistiam a ela tiveram de se adaptar quando a pandemia do novo coronavírus impôs a quarentena mais longa desta geração.

A prática deu tão certo que pesquisas indicam que muitas empresas querem seguir com ela mesmo depois que a pandemia for completamente superada. Muitos trabalhadores também gostaram da ideia, mas alguns já pensam em voltar para o ambiente corporativo presencial porque tanto tempo de distanciamento acabou por tornar as pessoas ávidas por contato humano.

Afinal, no home office, ver os colegas de trabalho se tornou quase coisa de ficção científica: cada um em sua casa, em frente a uma tela de computador em reuniões mediadas por aplicativos de videoconferência. O mercado cresceu tanto que, além das opções dedicadas apenas a isso, como o Zoom e o Skype, outras plataformas passaram a oferecer a função: WhatsApp, Messenger e Teams são apenas algumas delas, mas muitas outras se juntaram ao segmento.

Essas soluções vão ficar como um dos bons legados que a pandemia trouxe para o mundo. Afinal, elas não são úteis apenas para o ambiente corporativo: os contatos familiares também ganharam mais possibilidades com as videochamadas. Agora, estar longe fisicamente não é mais motivo para não celebrar juntos. Um ganho e tanto em meio a um ano tão desafiador em todos os aspectos.

Em meio a essa transição, um desafio marcou o home office: a informação digital foi colocada em risco muitas vezes. Como tudo foi feito rapidamente, a segurança online, em muitos casos, foi negligenciada. Tanto que os golpes virtuais cresceram exponencialmente durante a pandemia – e a maioria deles se aproveitava da própria situação para convencer as vítimas.

Telas de todos os tamanhos

Se as telas dos celulares e dos computadores se tornaram a principal interface com os colegas de trabalho, as das TVs passaram a ser a passagem mais frequente para o exterior, especialmente durante o período inicial da quarentena. Os serviços de streaming ganharam força: a Netflix aumentou sua base de clientes e outras plataformas aproveitaram para lançar seus serviços.

Logo no início da pandemia, a maioria dessas plataformas abriu seu catálogo gratuitamente para qualquer interessado. Era uma forma de garantir a adesão à quarentena, mas serviu também como uma possibilidade de convencer os visitantes de que o serviço era realmente necessário em suas vidas. E a estratégia deu certo: o crescimento desses serviços foi maior que nunca.

Pode-se dizer, então, que 2020 foi o ano em que muitas tecnologias que já nos serviam há algum tempo efetivamente se consolidaram no mundo. Embora a adaptação, tanto pessoal quanto profissional, tenha sido difícil, as inovações que ganharam espaço nesse contexto devem nos acompanhar ainda por muito tempo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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