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Hambúrguer e sushi se encontram

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Quando pensamos que já vimos de tudo, eis que surge uma novidade para provar que a mente humana é infindável no buscar ideias novas. Vale aqui também a máxima de que nada criamos, tudo copiamos.
Tão logo o empresário gaúcho Ademar Mallmann abriu o sushi bar Ilha do Parque, no Parque das Laranjeiras, há pouco mais de um mês, apesar da excelente localização da loja, quis de imediato um algo mais que atraísse os clientes.
“Eu já tenho uma hamburgueria na Ponta Negra, a Rivers Burger, então fiquei pensando em como criar algo que pudesse unir os dois tipos diferentes de gastronomia. Pesquisei na internet e descobri que, nos Estados Unidos e em São Paulo, as temakerias estão fazendo sanduíches de sushi. E é uma coisa recente. Foi como se esse novo produto tivesse sido criado para integrar o cardápio das minhas lojas”, brincou. “Passei a ideia para a minha chef, Francinete Carvalho, e ela nem pensou duas vezes para criar o nosso sanduíche de sushi, ou sushiburger, como foi batizado”, contou.
Mallmann está em Manaus desde 1989, mas só recentemente entrou para o ramo da gastronomia ao adquirir uma loja no calçadão da Ponta Negra. “É um segmento promissor. Manaus é a prova disso com tantos restaurantes e similares sendo abertos a cada semana. Apesar disso, tive uma dificuldade na Ponta Negra. Percebi que as pessoas que vão até lá não têm o hábito de comprar comidas, então a saída foi fazer um cardápio mais elaborado para atender aos moradores da região que procuram produtos desse tipo. Acertei porque desde então minhas vendas têm sido muito boas”, comemorou.

O sushiburger em três versões

Voltando à Ilha do Parque, Mallmann lançou três variações do sushiburger: o Sushiburger propriamente dito (arroz empanado, hamburger de 120gr, queijo mussarela, queijo cremoso, cebola caramelizada, alface e tomate, R$ 22); o Hot Philadelphia (arroz empanado, salmão, creme cheese e cebolinha, R$ 19); e o Sushiburger Philadelphia (arroz, salmão, creme cheese e cebola, R$ 18).
“Incrível como a aceitação foi imediata. Começamos a divulgar nas nossas redes sociais e as pessoas nem demoraram para vir conhecer a novidade”, disse.
O sushi bar Ilha do Parque reúne três linhas num mesmo ambiente: a temakeria, a hamburgueria e a conveniência. “Funcionamos diariamente, das 8h às 23h. Nos finais de semana, quintas, sextas e sábados, atendemos 24h. Domingos e feriados abrimos das 18h às 22h30”, explicou. A loja tem internamente 100 lugares sentados, “mas se o cliente desejar, colocamos mesas e cadeiras na área externa. Como muitos dos nossos clientes do final de semana são alunos da Nilton Lins, eles preferem ficar ao ar livre, aí fora, em animadas conversas”. O Ilha do Parque tem Wi-Fi liberado, estacionamento “e TV onde deixamos nos canais que estão transmitindo os jogos do Campeonato Brasileiro e as lutas de UFC”, adiantou.
Além da culinária japonesa no almoço, no local também são servidos pratos executivos a partir de R$ 14,90. Pratos do dia, com duas opções, custam apenas R$ 12. O Yakisoba de carne ou frango sai a R$ 19,90 e todos os sushis a R$ 15,90.
“A fórmula para sempre atrair e fidelizar clientes é sempre ter uma novidade para apresentar”, ensinou.

O QUÊ? Ilha do Parque
ONDE? Av. Professor Nilton Lins, 3.936, Parque das Laranjeiras, em frente à Universidade Nilton Lins
FUNCIONAMENTO? Diariamente, das 8h às 23h. Nos finais de semana, quintas, sextas e sábados, atende 24h. Domingos e feriados, das 18h às 23h
INFORMAÇÕES: (92) 3304-9727 (não fazem delivery)

A história do secular sushi

A história do sushi remonta à necessidade de conservação de peixe cru, através de técnicas desenvolvidas no sudeste asiático.
A cabeça e as vísceras eram retiradas, os filés do peixe cru eram salgados e acondicionados em um barril de madeira com camadas de arroz cozido entre eles. Com a fermentação natural do arroz, ocorria a liberação de ácido láctico, o que azedava o peixe e garantia sua conservação. O longo processo de armazenamento (de 1 a 3 anos) tornava o arroz impróprio para consumo e somente o peixe era aproveitado.
Ao ser introduzida no Japão, no século 7, essa técnica sofreu uma pequena modificação: a utilização de pedras para prensar o peixe cru e o arroz. Estava criado o tipo de sushi “Nare zushi”, que tinha o odor e o sabor fortes como características. Um exemplo atual desse tipo de sushi é o “Funa zushi”, feito com a carpa.
Em seguida, no século 15, um tipo de sushi chamado “Nama Nare zushi” foi criado. Basicamente, tratava-se do “Nare zushi” com um período de fermentação menor (cerca de 1 mês), o que já permitia o consumo do arroz e do peixe juntos. É considerada a primeira forma do sushi moderno. A introdução do vinagre no preparo do arroz para sushi ocorreu no século 17, em Edo (atual Tóquio) pelo médico Matsumoto Yoshiichi. Isto possibilitou a redução do tempo de preparo do sushi para 1 dia. Com a fartura de pescados e frutos do mar na baía de Tóquio, o peixe passou a ser consumido cru e fresco. Além do ganho em tempo de preparo do sushi, o vinagre adicionou um sabor especial ao prato. Este tipo de sushi é chamado de “Haya zushi”.
Ainda no final do século 17, um novo tipo de sushi foi criado na região de Osaka: o “Oshi zushi”. Numa caixa de madeira, o arroz de sushi e o peixe cru são colocados com um peso por cima para comprimi-los. O sushi é cortado em pedaços retangulares. O estilo de sushi de Osaka ficou conhecido como Kansai.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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