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Habitats de inovação

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Para que os habitats de inovação?
Quando se estuda empreendedorismo é inevitável falar sobre inovação, e há muito tempo já se fala de inovação, as primeiras informações a esse respeito foram traçadas por Clark em 1889, após ele autores como Schumpeter 1883- 1950, Higgins em 1959, Baumol e Schloss em 1968, Leibenstein em 1978, Bruyat e Julien em 2000 entre outros mais atuais, retomaram o assunto. Ao que parece o assunto é importante para a sociedade tanto no aspecto econômico como social. Então o que pode ser feito para se ter um fértil ambiente de inovação.

A esse respeito convém entender que inovação não é um movimento isolado e que necessita de todo um cenário e de atores para acontecer. Esse ambiente requer criação e transferência de tecnologia, estruturas, processos, investimentos, leis, pessoas e muito mais. O objetivo é criar e aplicar a inovação sem parar, e de preferência que isso vire um hábito, uma cultura fortemente enraizada.

Para atender a essa demanda sobre inovação hoje em dia existem os habitats de inovação que são espaços, áreas ou locais diferenciados, que permitem e estimulam as inovações. Neles ocorrem compartilhamento de informações, conhecimento, tecnologia, formam-se networkings, com o objetivo de minimizar os riscos e maximizar os resultados. É aqui que se juntam o capital intelectual inovador, as melhores e mais avançadas tecnologias, o capital de investimentos e o conhecimento e know-how para alavancar o potencial empreendedor.

Para cumprir esse papel existem alguns modelos de habitats de inovação como por exemplo: as
Pré-incubadoras, as Incubadoras e as Aceleradoras; Os Coworkings e os Laboratórios de prototipagem como os Markespace; Os Centros de Inovação; Os laboratórios de prototipagem; os Parques que englobam Parques Científicos, Parques Tecnológicos, Parques Científicos e Tecnológicos, Parques de Inovação e Parques de Pesquisa; E tem também os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) que realizam a interação entre as Universidades e as empresas e são regulamentos pela Lei de Inovação.

A configuração desses habitats de inovação demonstram o esforço em promover, estimular e compartilhar a inovação bem como a participação dos vários atores sociais que nela atuam. Pode-se entender dessa maneira, que para se ter resultados inovadores é necessário uma profunda, ampla e intensiva ação a respeito por parte de toda a comunidade. Dessa forma Estado e iniciativa privada, universidades, empreendedores e afins precisam pensar e agir em uma ampla escala para que os resultados se tornem suficientes. Cabe examinar países como Japão, Holanda, Dinamarca Israel entre outros atuam com seus habitats de inovação, para que se perceba os promissores resultados tanto econômicos como sociais. E convêm refletir ainda sobre qual a porcentagem no orçamento queremos investir nessa temática para que possamos nos aproximar dos países mais inovadores. Afinal ou pagamos ou recebemos sobre os royalties e isso é resultado dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento é resultado direto da quantidade do investimento em habitats de inovação.
Qual Brasil queremos?

*é professor universitário em administração

Irineu Vitorino

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