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Greve no Dnit prejudica obras no Estado da Paraíba

Há mais de duas semanas em greve, os servidores do Dnit-PB (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte na Paraíba) informaram que a paralisação poderá interferir nas obras das BRs 230 e 101 no Estado.
Segundo Luiz Carlos da Silva Santos, agente administrativo do departamento e membro da Comissão de Greve, os servidores não irão pagar os serviços que algumas empresas estão efetuando nessas rodovias federais. Na quinta-feira, 17, a categoria realizou mobilização no posto da Manzuá, na BR-101, entregando panfletos aos motoristas.
“O Dnit é responsável pelo pagamento de algumas instituições que estão atuando nas obras das BRs 230 e 101. Mensalmente eles apresentam a fatura da produção para receber o valor correspondente aos serviços realizados, mas com a greve os servidores não realizarão esses pagamentos”, contou Luiz Carlos da Silva.
Mas para o superintendente do órgão, Expedito Leite, dificilmente a suspensão dos serviços deverá atrapalhar as obras de duplicação nas BRs. “A parte administrativa do Dnit está parada, mas não temos informação de que as obras podem sofrer com isso. Pode ser que atrase a medição (cálculo dos serviços executados e materiais empregados para efeito de pagamento), mas acho que isso só irá atrapalhar a duplicação das BRs se a greve se prolongar por muito tempo”.
Na quinta-feira, os servidores realizaram panfletagem no posto da Manzuá, BR-101, quilômetro 10, saída para Recife. O trânsito ficou um pouco lento, mas não causou transtorno aos motoristas. Através dos folhetos, os servidores informaram a população os motivos da greve.
Dentre as reivindicações da categoria está a equiparação da tabela salarial com as agências reguladoras ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). Os servidores ainda cobram do governo federal o cumprimento do acordo firmado no mês de setembro. Segundo Luiz Carlos da Silva, o documento assinado no mês passado previa o pagamento de 80 pontos de uma gratificação recebida pelos trabalhadores, mas o Governo Federal só pagou 60 pontos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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