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Governo precisa induzir circulação de moeda

Os empresários do comércio disseram ao governador Omar Aziz, em reunião ocorrida na sede do governo, na última segunda-feira, que poderá haver demissão em massa no comércio se o governo não induzir a circulação de moeda em Manaus.
De fato, o varejo vive um momento dos mais delicados. Os investidores recolheram recursos por causa das incertezas geradas pela inflação, que começou a galopar. Vários setores estão paralisados, inclusive a construção civil, tradicional fomentadora de circulação monetária.
O governo sempre foi um importante indutor dos negócios. Ocorre que o ano de 2012 não foi dos melhores para as finanças estaduais e este 2013 nasceu eivado de incertezas, o que está gerando paralisação de obras importantes, como a Cidade Universitária e o Hospital da zona Norte.
Neste momento, o Estado avalia os reajustes do funcionalismo, o que pode significar o começo de uma reação. Se não houver movimentações políticas – e nada indica que isso venha a acontecer -, em maio a circulação de moeda começa a voltar à normalidade. Acrescente-se a isso o Dia das Mães, data que só perde para o Natal em volume de compras.
De qualquer forma, nunca é demais pedir ao governo que avalie a possibilidade de ampliar os investimentos em obras e projetos, o que naturalmente vai incrementar os negócios no mercado.
E quando se fala em governo, está-se referindo aos três níveis –federal, estadual e municipal. Neste último caso, ainda não há muito o que cobrar do prefeito Arthur Neto. Afinal, ele está apenas começando sua gestão e precisa ainda fazer caixa para encarar os enormes desafios que terá pela frente.
A presidente Dilma Rousseff e o governador Omar Aziz são, portanto, os grandes atores desse processo tão ansiado pela sociedade. Afinal, não são apenas os empresários que sofrem quando a moeda rareia, mas todos os trabalhadores, pressionados pela ameaça de demissão.
A sociedade aguarda ansiosamente pela movimentação dos caixas oficiais.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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