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Governo e prefeitura culpam atraso federal

O Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, falou durante reunião da Subcomissão Permanente da Copa de 2014 no Senado que sabia que as obras da copa em Manaus falhariam, se referindo ao plano de mobilidade urbana que estava previsto para cidade. No entanto o governo do Estado afirma que o BRT e o Monotrilho, pontos principais das críticas não estavam no projeto inicial entregue a Fifa para sediar a Copa do Mundo e os atrasos ocorreram devido a demora para chegada dos recursos federais.
Segundo a Agecom (Agência de Comunicação do Governo), a reunião que o governador Omar Aziz teve com a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, não visava apresentar um plano de mobilidade para Copa, mas sim um plano prevendo recursos do Pacto Nacional de Mobilidade do governo federal. Na reunião teria sido apresentado um projeto para priorizar o transporte público, construção de novos corredores e ampliação de avenidas em Manaus, com a construção de complexos viários interligando as zonas Leste a Oeste da capital. Entre os bairros Chapada, Parque das Laranjeiras, Colônia Antônio Aleixo e dos Franceses, além da interligação da BR-174 com a avenida do Turismo.
Ainda segundo a assessoria de imprensa do governo do Estado, os projetos do BRT e do Monotrilho e o atraso das obras se deu devido à demora no financiamento do projeto o que tornou o prazo para realizar as obras muito curto. No entanto a afirmação é de que as obras ainda serão finalizadas, mas não há previsão para quando serão concluídas. O governador Omar Aziz falou que a retirada das obras da Matriz da Copa foi solicitada para garantir que os projetos serão executados sem dissolução de continuidade após o Mundial.
O ministro Aldo Rebelo explicou que problemas na adaptação do projeto e entraves burocráticos atrasaram o repasse dos financiamentos federais “Já achava que isso ia acontecer. Não recebi nenhum relatório oficial, mas sabia dos problemas que as obras por lá enfrentavam, principalmente por falta de recursos federais e problemas de licenciamento ambiental nos projetos”, disse Aldo Rebelo.

Prefeitura afirma que recursos federais não chegaram

O diretor-superintendente do SMTU (Superintendência Municipal de Transportes Urbanos), Pedro Carvalho, afirmou que a prefeitura não pode realizar obras desse porte sem os recursos federais que nunca chegaram. “Projetos de maior capacidade só com recurso federal e até então muita promessa e pouco resultado. Os recursos não vieram e a prefeitura não tem como fazer. Vamos fazer com recursos da prefeitura o que tem condição de fazer”, explicou.
Sobre a declaração do ministro Aldo Rebelo, Pedro Carvalho, disse que espera que as verbas solicitadas para esse novo projeto cheguem, pois a demora da liberação do dinheiro do governo federal para as obras foi o que atrasou os projetos. “Para mobilidade não foi passado nada do governo federal. Não temos que fazer obra pensando na copa, temos que pensar no legado da copa”, reclamou.
O prefeito Arthur Neto solicitou no último dia 6, uma verba de R$ 153 milhões para a construção dos “Corredores da Copa”. Pedro Carvalho explica que a prefeitura tem a promessa de contar com esse dinheiro, mas ainda está aguardando. “A prefeitura tem promessas e propostas para esse trabalho. Sem dinheiro você não faz. O que está sendo feito é com recurso próprio”, enfatizou. Pedro Carvalho explicou que para a Copa do Mundo será realizada a recuperação dos terminais de integração, das plataformas dos canteiros centrais e há o aguardo da verba para acelerar a construção dos corredores que já começou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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