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Governo central tem superavit de R$ 10,7 bilhões em novembro

As contas do chamado governo central -Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central- encerraram novembro com superavit de R$ 10,73 bilhões. Em outubro, o resultado havia sido superavitário em R$ 11,23 bilhões.
Nos onze primeiros meses do ano, o governo teve um resultado positivo de R$ 38,19 bilhões, contra R$ 91,43 bilhões no mesmo período do ano passado. A economia do governo central no ano corresponde a 1,34% do PIB (Produto Interno Bruto).
No mesmo período de 2008, correspondia a 3,31% do PIB.

Despesas sobem

A receita total fechou novembro em R$ 74,23 bilhões, contra R$ 69,41 bilhões no mês anterior. Já as despesas subiram em novembro para R$ 51,32 bilhões -eram de R$ 47,22 bilhões em outubro.
Na comparação com novembro do ano passado, as receitas cresceram 1,9%, enquanto as despesas subiram 16,1%. As despesas com pessoal aumentaram 17,2% no período.
O Tesouro Nacional teve superavit de R$ 13,91 bilhões, contra R$ 14,07 bilhões em outubro. A Previdência Social registrou deficit de R$ 3,11 bilhões, contra deficit de R$ 2,77 bilhões em setembro. Já o Banco Central teve deficit de R$ 89 milhões.

Melhor novembro

O superavit primário de R$ 10,73 bilhões registrado pelo governo central em novembro foi o melhor para o mês da série histórica do Tesouro Nacional, que teve início em 1995.
Para o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, os valores significativos registrados nos últimos meses garantem a meta de superavit primário para o ano.
“O resultado de novembro foi bastante significativo e a discussão de não cumprir (a meta) perde força. É evidente que nós vamos cumprir a meta’’, afirmou.
Até novembro, o governo central acumula R$ 40,6 bilhões de superavit e a meta para o ano é de R$ 42,7 bilhões. Em dezembro, porém, por conta do pagamento do 13º salário, o resultado deverá ser deficitário.

Abater gastos

Para cumprir a meta, o governo deverá abater parte do valor gasto com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e PPI (Projeto Piloto de Investimento), que até agora é de R$ 13,45 bilhões.
“O ano de 2009 é um ano diferente e mesmo ao longo dos meses o comportamento do primário foi diferente propositadamente. Estamos muito satisfeitos com o desempenho fiscal porque ele teve o ritmo perfeito para a (recuperação da) economia’’, completou Augustin.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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