Lideranças governistas estudam a possibilidade de aprovar um requerimento para “quebrar” a exigência de que haja pelo menos cinco sessões entre as votações em primeiro e segundo turno da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prorroga a CPMF até 2011.
Isso porque a Câmara concluiu a aprovação da medida em primeiro turno na madrugada de quinta-feira.
Como na sexta e na segunda não houve quórum mínimo de 51 deputados (10% da Casa) para realização da sessão, não houve contagem de prazo. Sexta-feira é o último dia de prazo para que os candidatos às eleições de 2008 se filiem a um partido político, ou seja, a expectativa é de que também não haja quórum suficiente para a sessão. Com isso, o prazo de cinco sessões só se cumpriria na terça -e o segundo turno ficaria para quarta-, isso se houver quórum na próxima segunda.
Arlindo Chinaglia e a área jurídica da Câmara são contra a intenção da ala governista.