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Google quer robôs industriais em pequenas empresas

A Alphabet, dona do Google, lançou uma nova empresa subsidiária dentro da divisão X que pode desenvolver o projeto de robótica mais ambicioso da companhia até hoje. A Intrinsic vai trabalhar na criação de robôs industriais com valores mais acessíveis para pessoas e empresas. A ideia é permitir que pequenas companhias e profissionais autônomos consigam automatizar sua produção com ajuda da robótica, o que traria mais produtividade do que o trabalho manual e menor custo da produção.

A Intrinsic deve concentrar seus esforços iniciais para criar ferramentas de software capazes de tornar mais simplificada a operação desses robôs; hoje, além do custo elevado da compra, a maioria das máquinas exige operadores altamente qualificados para sua operação. Os programas facilitados contariam com técnicas de inteligência artificial e aprendizado de máquina para dar um pouco mais de autonomia aos robôs e facilitar o seu controle.

Quem está à frente da companhia é Wendy Tan-White, empreendedora e investidora de tecnologia britânica, conhecida por estar sempre na vanguarda de tecnologias que se tornam tendência. Por exemplo, ela foi líder de desenvolvimento do Egg Banking, considerado o primeiro sistema de internet banking do mundo, entre 1997 e 1999. Outro de seus feitos foi a criação do Moonfruit, o pioneiro sistema de desenvolvimento de sites voltado para o usuário comum.

Segundo White, o desbloqueio dessas ferramentas de produtividade para mais pessoas deve trazer sustentabilidade para o planeta. “Atualmente, apenas 10 países fabricam 70% dos produtos do mundo. Isso significa que a maioria das coisas são feitas longe de seus consumidores finais, o que impulsiona as emissões globais de transporte, e muitos países e empresas perdem oportunidades econômicas”, explica.

Brasileiro cria app para facilitar busca por estacionamento nas cidades

Legenda – O professor Márcio Teixeira está próximo de lançar o app – Foto: Divulgação

Conseguir um lugar para estacionar no centro das grandes cidades costuma ser uma missão quase impossível para a maioria das pessoas. Esses locais normalmente têm muitos carros para uma quantidade de vagas limitada, o que consome tempo e a paciência das pessoas.

Foi inspirado nessa dificuldade que o professor Márcio Andrey Teixeira, pesquisador do IFSP (Instituto Federal de São Paulo) e membro do IEEE (Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas), começou a criar um app. “A ideia surgiu quando estava em São Paulo com dificuldades para estacionar. Então imaginei um projeto com computação visual que detectasse vagas”, explica Márcio.

A partir disso, ele se propôs a desenvolver um protótipo de um dispositivo com uso de tecnologias como inteligência artificial e computação de borda. A ideia é combinar o uso desses avanços com a internet móvel para buscar espaços vazios —e passíveis de estacionamento adequado, é claro —em tempo real.

Como funciona o app

O trabalho começou com o mapeamento de estacionamentos. O professor e sua equipe fizeram vídeos dos locais para alimentar o sistema com informações e permitir testes com a IA desenvolvida. A partir daí, foi possível construir uma base de dados que será posta à prova no próprio campus da universidade, em Catanduva (SP), tão logo o app for concluído.

Tratamento com capacete magnético reduz tamanho de tumor mortal

A ciência cria capacetes que podem identificar tumores cerebrais – Foto: Reprodução/Houston Methodist Neurological Institute

A ciência já avançou o suficiente para que os capacetes consigam identificar tumores cerebrais com a ajuda da inteligência artificial. Agora, a evolução dessas tecnologias vem se mostrando eficiente para o uso do acessório para também tratar esses tumores. 

Em experimento recente, pesquisadores conseguiram reduzir um tumor mortal de um homem de 53 anos em um terço, usando um capacete que gera um campo magnético. O paciente, infelizmente, acabou morrendo por uma lesão não relacionada ao tratamento, mas na autópsia descobriram que o procedimento removeu 31% da massa tumoral em pouco tempo. Foi a primeira terapia não invasiva já feita para este tipo de câncer mortal, conhecido como glioblastoma.

Como funciona

O capacete em questão conta com três ímãs rotativos que são conectados a um controlador eletrônico baseado em um microprocessador operado por uma bateria recarregável. Durante o tratamento, o paciente usou o dispositivo por um período de cinco semanas em clínica e depois em casa, contando com a ajuda da esposa.

Inicialmente, ele precisou usar o capacete por duas horas por dia, mas aumentou para um máximo de seis horas por dia, o que foi crucial para a diminuição do tumor. Os criadores do dispositivo solicitaram à FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador que funciona como a Anvisa no Brasil, a aprovação para o uso do tratamento como uma alternativa para tratar o câncer sem tratamentos invasivos como a quimioterapia ou radioterapia. O pedido foi aprovado.

Foto/Destaque: Divulgação

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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