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Gestão e Carreira

“Trabalho é a maior coisa do
mundo; por isso, deveríamos deixar
um pouco dele para amanhã.” Don Herold

As pessoas que lêem este artigo trabalham em todo tipo de atividade imaginável. São operários, vendedores, professores e gerentes. Podem trabalhar na fazenda ou sobre planilhas. São autônomos ou se aposentaram de alguma atividade. São médicos que tratam de nós quando adoecemos, conselheiros que restauram corações feridos, mecânicos que consertam máquinas danificadas. Alguns estão em seu primeiro emprego e outros, no trigésimo.
Mas todos temos uma coisa em comum: fomos criados para o trabalho. Nós precisamos trabalhar para que possamos sustentar a nossa família. O trabalho é bom.
Portanto, se o trabalho é bom, correto e necessário, por que tantas pessoas caem em armadilhas e perdem a perspectiva correta de um equilíbrio saudável entre o trabalho e o lar?
Às vezes isto é causado por não prestarmos atenção a certos sinais de perigo.

O perigo
Enquanto viajava por uma estrada, há pouco tempo, vi luzes piscando à frente. Obstáculos cruzavam a estrada, dando avisos bem claros de que havia um trecho em construção. Ao aproximar-me do local, vi homens e mulheres que trabalhavam duro sob o calor do sol do verão, enquanto milhares de carros passavam por lá todos os dias.
Os motoristas são avisados para diminuir a velocidade e ficarem alertas. Contudo, alguns carros passam assobiando pelas placas, colocando em perigo a vida tanto dos trabalhadores quando de outros motoristas. Os cones colocados na pista servem para delimitar a faixa de rolamento, colocando os carros à distância das obras, mas alguns operários terminam sendo atingidos.
Todos os elementos do perigo estavam presentes: alta velocidade, operários vulneráveis, pressão para acabar a obra dentro do prazo, excesso de tráfego.
Isto tudo é muito parecido com nossa carreira, não é? Movemo-nos em altas velocidades, tentando fazer mais e mais com cada vez menos tempo, dinheiro e mão-de-obra. Alguns dos trabalhadores são vulneráveis a toda sorte de elementos: políticas da empresa, downsizing, tentação sexual, falta de treinamento, competição excessiva. Há pressões para cumprir os prazos? Sim, como você provavelmente experimentou ontem ou hoje de manhã. E o tráfego excessivo? Se você vive e trabalha como eu, vê isso todos os dias. As exigências de chamadas telefônicas, orçamentos, prazos de projetos, problemas de relacionamento com colegas, objetivos contraditórios – você pode dar o nome que quiser. Nossos escritórios precisam de sinais de alerta do mesmo modo que uma rodovia em construção.
Eis o furo da reportagem. Para a maioria de nós, o dia-a-dia de nosso trabalho não é perigoso. Mas trabalho fora de perigo é perigoso tanto para nossa saúde quanto para a de nossa família.
É claro que precisamos trabalhar. Se não sustentarmos nossa família, nossa situação é muito ruim. É nosso papel providenciar sustento material para nossa família.
O que isto significa? Para alguns, isto significa um teto, comida e roupas. Para outros, são viagens à Disneylândia nas férias e roupas de grife. O propósito deste artigo não é responder à pergunta “Quanto sustento é suficiente?”, mas foi escrito para você, uma pergunta: “ Você está tão apegado ao sustento material que está deixando de dar o sustento emocional de que sua esposa/esposo e filhos necessitam?”.
Sustento emocional não quer dizer apenas mostrar que as luzes estão acesas, mas que há alguém em casa. Significa que, juntamente com o sustento material, você reserva a energia suficiente para investir nas necessidades pessoais da família. Significa ser generoso com seu tempo, sua afeição, sua sabedoria, sua companhia. Não significa que você não vai trabalhar duro. Significa que você vai reservar o suficiente de você para ligar seu coração ao de outros. O trabalho não se encerra no momento em que se traz o pagamento para casa, não importando quão grande ele seja.

Trabalho não é o problema
Trabalhar não é o nosso problema: nosso coração é que é. E se estivermos tentando preencher algum vazio de nosso coração com trabalho em excesso, em vez de investir em nossos relacionamentos em casa, então todos saem perdendo.
Fomos feitos para trabalhar e o trabalho é bom e digno. Precisamos fazer o melhor para que o dinheiro de nosso empregador valha o máximo possível.
Precisamos ser pessoas de coração íntegro em tudo aquilo que fizermos, tanto em casa quanto no trabalho. Isto pode significar que sua promoção não chegará tão rápido quanto você imagina e que você não conseguirá juntar tanto dinheiro quanto deseja. Pode significar a ausência de bônus e prêmios.
Mas é muito provável que isto signifique que sua esposa/esposo e seus filhos vão acabar a corrida junto com você. Nada pode se comparar a isso!
Proteja o seu coração.
Esta semana enfocamos o perigo das pressões na carreira, nas próximas semanas, falaremos sobre equilíbrio e faremos uma análise de investimento.
Fiquem todos com Deus!
Uma semana de vitórias!

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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