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Funcionário que recebe bolsa deve ser avaliado

Método analisa até que ponto o funcionário beneficiado com a oportunidade de estudar um idioma ou não dá importância ao fato e ao seu aproveitamento ou o progresso fica aquém do desejado. Segundo especialista, o fato é que o “gerenciamento” do treinamento de idiomas nestas circunstâncias pode alcançar proporções bíblicas de uma torre de Babel onde ninguém parece falar o mesmo idioma.
Em média, 31% dos funcionários com cursos patrocinados pela empresa não alcançam o desempenho mínimo. Sem indicadores de desempenho, estes funcionários continuam subsidiados, às vezes por anos seguidos. Além de não atingirem as metas propostas, acabam tomando o lugar de outros colaboradores que poderiam estar utilizando o subsídio de forma mais eficaz.
De acordo com Paulo P. Sanchez, consultor diretor do projeto Bird (Benchmarking, Indicadores de Resultados, Diagnósticos & Desenvolvimento) de consultoria em idiomas -uma unidade de negócios da Bridge Inglês Personalizado-, e que utiliza novos métodos, idéias e ferramentas para melhorar a eficácia do treinamento corporativo visando à implementação de estratégias de sucesso, este é apenas um dos problemas que as empresas têm com o patrocínio de cursos para seus funcionários.
“Embora a ausência de indicadores de resultados e progresso seja uma questão fundamental, há muitas outras que colaboram para a ausência de uma visão estratégica. Muitas empresas, por exemplo, ainda consideram o treinamento de idiomas como um benefício e desta forma tendem a adotar critérios paternalistas na liberação de verbas, independente de boas intenções”, afirmou Sanchez.

Tempo e dinheiro

Para o especialista, muitas vezes, o subsídio não atende a critérios pré-determinados, não tem um limite, e a maioria dos casos é tratada como exceção, consumindo tempo e recursos do RH. “Não há uma política de consequências tanto para premiar aqueles que superam as metas como encerrar o investimento de quem não apresenta resultados. Não há um padrão de equivalência entre os cursos/escolas dos alunos: o nível ‘intermediário’ numa escola com 12 estágios não terá nada a ver com o de uma escola com 6 estágios levando a falsas interpretações”, acrescentou.
Por outro lado, os funcionários não dispõem de informações que os permitam fazer uma seleção de cursos/escolas mais criteriosa e assim criar uma cultura corporativa voltada a resultados e à qualidade dos serviços. Neste tipo de ambiente, há a eterna desconfiança de que o funcionário beneficiado com a oportunidade de estudar um idioma ou não dá importância ao fato e ao seu aproveitamento ou o progresso fica aquém do desejado. Enfim, pode até parecer irônico, mas o fato é que o gerenciamento do treinamento de idiomas nestas circunstâncias pode alcançar proporções bíblicas de uma torre de Babel onde ninguém parece falar o mesmo idioma.
O Bird tem por objetivo proporcionar ao RH e a todos os “stakeholders” na empresa uma visão estratégica do retorno de cada centavo e cada minuto investido no treinamento em idiomas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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