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Frente & Perfil: Dois pesos e duas medidas em Manacapuru

Movimento

Para muita gente o que está acontecendo é uma “injustiça”, por isso, algumas lideranças querem fazer um grande movimento nas ruas de Manacapuru. “Nós precisamos dizer que a maioria do povo não aceita essa decisão da juíza Rosália”, disse um inflamado comerciante.

Homofobia

A primeira grande polêmica da campanha à prefeitura não envolverá a distribuição de água, nem o transporte coletivo, muito menos o terminal pesqueiro, que acaba de voltar à pauta. A homofobia deve dar o tom de largada para tirar finalmente a sucessão do marasmo.

PEC 22

Explica-se: adversários da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) espalharam entre os evangélicos que ela havia manifestado apoio à PEC 122, que criminaliza as manifestações ofensivas aos homossexuais. Como se sabe, a comunidade evangélica, que segundo o IBGE reúne 35% da população de Manaus, faz oposição ferrenha à aprovação deste dispositivo legal. A comunista negou de pés juntos para conseguir a adesão oficial da Assembleia de Deus.
O troco

Agora, o vereador/apóstolo Marcel Alexandre (PMDB), do Ministério Internacional da Restauração, deu o troco: revelou que, em 2009, o colega Hissa Abraão (PPS), candidato a vice na chapa de Arthur Virgílio Neto (PSDB) apresentou projeto de lei semelhante na Câmara Municipal de Manaus, que foi barrado graças à atuação da bancada evangélica. A discussão vai parar na TV e no rádio, certamente.

Defeso

O delegado regional do Ministério do Trabalho, Dermilson Chagas, está alertando os pescadores sobre a ação de sindicatos e associações que condicionam a liberação do seguro-defeso ao pagamento das contribuições sindicais. “Trata-se de um resquício do coronelato que sempre dominou a política no interior. Não é preciso se sindicalizar para receber o benefício”, diz ele.

Falcão

Em 2006, o líder sindical Walzenir Falcão elegeu-se de forma surpreendente deputado estadual graças a um artifício muito parecido com esse denunciado por Dermilson. O parlamentar não alcançou a reeleição, entre outras coisas, por causa da ação da Delegacia Regional do Trabalho. Hoje, os dois são desafetos.

Irreverência

Candidato a vice-prefeito na chapa de Henrique Oliveira (PR), o vereador Paulo Nasser (PSC) tem se notabilizado pela irreverência com que comanda vez por outra as sessões da Câmara Municipal de Manaus, da qual é secretário-geral. Não raramente ele coloca o próprio celular no microfone do plenário, antes do início dos trabalhos, tocando músicas com letra de duplo sentido.
Belão da Câmara

No fim da sessão dessa quarta-feira (15), o irreverente Nasser encerrou a sessão lembrando que era “Dia do Solteiro”. O vereador lembra muito o deputado Belarmino Lins (PMDB), que ficou famoso por ter construído a atual sede da Aleam e pela irreverência no trato com os colegas e no comando das sessões da Assembleia, quando era seu presidente.

Exagero

Irreverência excessiva pode prejudicar. Na saída da Câmara, ontem, Nasser quase sofre danos físicos. Ao chegar ao estacionamento, ele tirou do próprio carro um rojão e o acendeu, apontando para cima. Uma parte da pólvora atingiu a lona que cobre sua vaga e voltou em sua direção, por pouco não atingindo os pés do parlamentar. Refeito do susto, ele disse que decidira “festejar antecipadamente a vitória do Vasco sobre o Flamengo no domingo”.

Boatos

Nos últimos dias, boatos dando conta de operações da Polícia Federal saíram dos escritórios de advocacia direto para os meios políticos, causando um incômodo enorme. Nos últimos dias, graças à greve dos policiais, a boataria acabou arrefecendo, mas não o receio dos “alvos”. Advogados estão acionados para manter a vigilância.

Peixe no lixo

Em Manaus, cerca de 15 toneladas de peixe vai para o lixo por não ter um local apropriado para armazenamento. A denúncia foi feita pelo deputado Tony Medeiros (PSL), que cobrou uma ação fiscalizadora mais enérgica das autoridades estaduais e federais quanto à falta de balsas de atracação e à não utilização do terminal pesqueiro que foi construído, mas não foi equipado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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