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Freio na guerra das maquininhas de cartão

Divulgação

A guerra das maquininhas de cartão travada pelas empresas de pagamento deve ser pausada pela crise do coronavírus. No cenário atual, em que varejistas enfrentam cada vez mais dificuldade para continuar vendendo, o setor de pagamentos repensa a estratégia de vender maquininhas a qualquer preço, até mesmo perdendo dinheiro.

O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, disse que a companhia vai reduzir o subsídio oferecido hoje na venda das maquininhas de cartão, que hoje é de R$ 350. Ele não mencionou de quanto será o subsídio a partir de agora.

“Vendemos 1,5 milhão de maquininhas no ano passado. Neste ano, vamos vender bem menos. Não estamos dispostos a continuar subsidiando venda de maquininhas”, disse em entrevista para comentar o resultado financeiro da companhia no primeiro trimestre de 2020.

Qual o contexto dessa decisão?

Hoje, a Cielo gasta R$ 350 para vender cada maquininha. É uma espécie de desconto que a empresa dá para conseguir novos clientes em meio a um mercado competitivo. Só que esse dinheiro leva um tempo para ser recuperado — o lojista precisa vender muito, e por muito tempo, para que esse investimento seja recuperado. Com a crise, o tempo para recuperar esse dinheiro será muito maior.

“Trabalhamos na redução de subsídio com empreendedores. Se vendemos 10 maquininhas, mas só seis clientes ficam ativos e quatro não são ativadas, meus R$ 1.400 foram jogados fora. Temos que encontrar outros meios de continuar transacionando sem ter um subsídio tão alto”, afirmou Caffarelli.

É provável que a nova estratégia possa afetar também nas taxas cobradas por transação. “Acreditamos que as quedas extremas já alcançaram uma estabilidade. Podemos ter novas quedas? Sim, mas não na mesma intensidade que vinha acontecendo até então”.

Fonte: Redação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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