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FPF Tech desenvolve novo respirador hospitalar

Divulgação

A FPF Tech (Fundação Paulo Feitoza) reúne equipe multidisciplinar composta por engenheiros, médicos, profissionais da área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) para trabalhar na elaboração de um protótipo de respirador hospitalar de baixo-custo. A ideia é auxiliar hospitais e profissionais no tratamento de pessoas com coronavírus.

Segundo o diretor da FPF Tech, Luís Braga, o projeto encontra-se em fase inicial e passará por uma série de testes e validações conforme as etapas de desenvolvimento. O objetivo é criar um modelo eficiente que consiga atender às necessidades dos tratamentos contra o Covid-19. Ele explica, que a iniciativa surgiu após a FPF ter acesso a um protótipo de respirador que estava circulando na internet, juntamente com uma matéria jornalística que abordava a necessidade da criação de mais aparelhos desse tipo para ajudar a combater a doença e salvar vidas. 

“Esse projeto surgiu a partir da ideia de um protótipo de respirador que vimos na internet, então, através da análise desse material, percebemos que tínhamos como contribuir desenvolvendo um protótipo de respirador que possa ser produzido em escala com o objetivo de distribuí-lo para todo o Brasil”, explica.

Braga destacou, que o intuito é criar uma ferramenta que seja capaz de ser produzida em grande escala, de forma que atenda o mais rápido possível os hospitais. O intuito é trabalhar de forma incessante, para alcançar grandes avanços, e até na próxima semana, os resultados já possam ser apresentados para dar continuidade no desenvolvimento do aparelho e seu término,e  produção em grande escala.

“Estamos trabalhando neste projeto de pesquisa que é muito desafiador e visamos com ele contribuir com a nossa sociedade. É uma forma de ajudarmos no combate ao novo coronavírus. Essa equipe multidisciplinar conta com engenheiros de hardwares e software. Estamos contando com o apoio de uma equipe médica no sentido de nos orientar no desenvolvimento deste produto. Sabemos que para isso, não basta passar apenas por testes de engenharia de hardwares e software, mas por uma série de testes para garantir que é um produto seguro. Estamos confiantes que vamos conseguir grandes avanços. Acreditamos que é papel de todos encontrar meios de ajudar a vencer a essa crise, bem como, salvar vidas, sendo assim, queremos e faremos a nossa parte através desse projeto”, disse.

Necessidade de alta produção

O número de casos de pessoas infectadas pelo novo Coronavírus (Covid-19) tem crescido exponencialmente no Brasil e no mundo. Sabe-se que, na maioria das vezes, os pacientes diagnosticados com a doença apresentam sintomas leves, muito parecidos com os mesmos sintomas de gripes e resfriados.

Entretanto, em cerca de 5% das pessoas infectadas, bem como, as pessoas que estão nos grupos de riscos da doença (idosos, pessoas com doenças respiratórias crônicas, cardíacas, hipertensas e diabéticas) apresentam sintomas mais graves, por isso, necessitam de internação hospitalar para cuidados intensivos.

Os respiradores hospitalares são aparelhos automáticos que auxiliam as pessoas a respirarem artificialmente, através do bombeamento de oxigênio, que imitam os movimentos de inspiração e expiração dos pulmões, tendo a capacidade de operar o sistema respiratório humano mecanicamente. Caso o número de pessoas infectadas pelo Coronavírus continue aumentando, faltarão respiradores hospitalares, levando pacientes a óbito.

Fonte: Antonio Parente

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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