Dada sua importância para a economia da ZFM, prosseguimos com o tema iniciado na coluna passada (23.05.08). Por razões técnicas e para não interromper o tráfego de veículos, de modo a não prejudicar os usuários, os serviços de revitalização do DI (Distrito Industrial) foram divididos em duas fases: obras emergenciais para atacar os problemas mais prementes, seguidas de uma segunda etapa para realizar o projeto global.
As obras emergenciais foram iniciadas em meados de março passado, estando prevista sua conclusão dentro de 30/45 dias. Para dar transparência, foi colocado um site minucioso na Internet (www.obrasdistritoindustrial1.com.br), periodicamente atualizado, objetivando fornecer informações detalhadas à população e demais interessados sobre o andamento do projeto. A fim de tornar mais fácil o acompanhamento da realização do cronograma de execução da obra, foi colocada no site uma porcentagem mostrando a evolução dos serviços. O site também contém fotos e vídeos para ilustrar o andamento da obra.
Internet
A AT&T –o gigantesco grupo norte-americana de telecomunicações– chama a atenção para o fato de que, sem investimentos, a atual arquitetura de rede da internet atingirá em breve, (em 2010), o limite de sua capacidade, devido à enorme quantidade de vídeos e conteúdos afins que são a todo instante colocados na web. O vice-presidente da AT&T disse que dentro de três anos os usuários da www estarão gerando mais tráfego do que o total da internet hoje. A rede passou a ser, para pessoas e empresas, uma ferramenta indispensável. Seria o caos se entrasse em colapso. Em um planeta interconectado, os serviços da rede mundial de computadores tornaram-se essenciais. Além do lado econômico e científico, há o bem-estar e comodidade que proporcionam às pessoas.
Celular e internet
O Brasil aparece em 81º lugar em um ranking de 190 países que mede a penetração dos telefones celulares, elaborado pela Unctad (Conferência das Nações Unidos para Comércio e Desenvolvimento). A informação consta de um relatório da ONU que também coloca o país na 72ª posição em penetração da Internet. Embora o país esteja atrás de vizinhos latino-americanos nos dois quesitos, o trabalho mostra que o número de usuários de celular e de internet triplicou entre 2002 e 2006. Segundo essa fonte, em 2006 havia 99,9 milhões de celulares registrados no Brasil; em 2002, esse número era de 34,8 milhões. Ainda assim, a 81ª posição coloca o país atrás da Argentina (49º), Chile (54º), Uruguai (66º), Colômbia (69º) e Equador (70º). Em relação à quantidade de usuários da internet, os dados mostram que o número de pessoas no Brasil com acesso à rede passou de 14,3 milhões, em 2002, para 42,6 milhões, em 2006. Na listagem geral da penetração da internet, o Brasil (72ª posição) aparece mais bem posicionado em relação aos vizinhos, à frente da Argentina (78ª) e do México (79ª), embora atrás do Chile (66ª). O estudo ainda mostra que além do aumento do número de computadores ligados à rede, houve melhora na velocidade e na qualidade da conexão. De acordo com a Unctad, no Brasil, entre 2002 e 2006, o número de usuários de banda larga subiu de 731 mil para 5,92 milhões. No ranking geral de penetração de banda larga, o Brasil ficou em 57º lugar em uma lista de 110 países, abaixo do Chile (38º) e do México (57º).
Tabagismo e renda
A relação entre condição econômica, baixa escolaridade e tabagismo em uma pequena cidade não difere do padrão dos grandes centros urbanos: os indivíduos de menores escolaridade e renda fumam mais. Esta é uma das principais conclusões de um estudo feito por pesquisadores da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) com habitantes do município de Parazinho (RN). O trabalho pode direcionar políticas públicas para combater o tabagismo. De acordo com um dos autores, Thales Falcão, a pesquisa constatou também que os homens fumam mais. Os resultados refletem o cenário de uma dependência que causa enormes danos à saúde.
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