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FNO eleva a demanda por crédito na região Norte

 

Andreia Leite

@andreiasleite_  @jcommercio

Os empreendedores urbanos e produtores rurais da região Norte foram os principais beneficiados com os recursos do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte). O montante equivale R$ 4,47 bilhões disponibilizados nos primeiros cinco meses deste ano o somáotiro representa um aumento de 41,45% no volume de recursos financiados no mesmo período do ano passado, quando foram acessados R$ 3,16 bilhões.

O superintendente regional do Banco da Amazônia no Amazonas e Roraima, Esmar Manfer Dutra, faz um balanço do incremento de aplicações no referido período em relação ao ano passado.  “Tivemos uma evolução significativa no comparativo 2021/2022. Em 2021 no primeiro semestre tivemos uma aplicação de R$ 250,1 milhões e já em 2022, no mesmo período, aplicamos o valor de R$ 342,9 milhões, ou seja, um incremento de 37,1%”. 

As aplicações divididas entre a categoria de empreendedores urbanos e o primeiro setor, é considerada para ele de grande importância na geração do desenvolvimento sustentável da região. “Inclusive no Amazonas, a maior demanda ainda é no segmento classificado como “Não Rural”, que compreende o comércio, serviço, turismo, cultura, infraestrutura dentre outros e representou R$-275,9 milhões de financiamentos, ou seja, 80,46% do valor aplicado no Estado”, mencionou. 

O superintendente destacou que o crescimento do fundo no Estado,  demonstra que o Banco da Amazônia vem buscando dinamizar o crédito na região, fomentando a economia, sempre em bases sustentáveis no tripé econômico, social e ambiental.

Os recursos do FNO são voltados prioritariamente, a atividades de pequeno e médio porte, também são asseguradas condições atrativas de financiamento a grandes investidores.

O diferencial do recurso, é fundamental dentro do contexto de crise econômica enfrentada pelo país. “Em um momento de retomada econômica, após uma pandemia que gerou um grande descompasso tanto no cenário nacional quanto no internacional, a função do crédito de fomento é possibilitar é proporcionar a geração de novos investimentos na região, de modo a reaquecer a economia e buscar o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida na região”, enfatizou o superintende regional do banco. .

Ele define em dois eixos as áreas em que o FNO abrange; “Rural” e “Não Rural”.

No segmento “Rural” são atendidas as empresas e pessoas físicas do segmento do agronegócio empresarial, além de prioritariamente atendermos o “agricultor familiar”, nele compreendido os pequenos produtores, pescadores, silvícolas, quilombolas, extrativistas, dentre outros, além de suas Associações e Cooperativas.   Já no eixo “Não Rural”, são atendidas as empresas de todos os portes no segmento do comércio, serviço, turismo, cultura, infraestrutura dentre outros.

Contratações

De acordo com o MDR (Ministério de Desenvolvimento Regional), a maior parte dos valores foi captada por empreendedores e produtores de menor porte, com um total de R$ 3,95 bilhões (equivalente a 88,8% do total). Outros R$ 496,47 milhões foram contratados por representantes enquadrados na categoria médio e grande portes.

Os Fundos Constitucionais de Financiamento são instrumentos importantíssimos para estimularmos o desenvolvimento nas regiões que são consideradas prioritárias pela própria Constituição. Por meio deles, é possível que os empreendedores e produtores rurais possam desempenhar suas atividades nas suas localidades de origem e levarem, por eles mesmos, o crescimento para essas regiões”, afirma o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira.

Do total de R$ 4,47 bilhões do FNO, 80% do total foi acessado pelo setor rural, que foi responsável pela contratação de R$ 3,58 bilhões. O valor também é um avanço na comparação com 2021, quando o setor financiou R$ 2,43 bilhões.

Em seguida, aparece o setor de comércio e serviços, responsável pela captação de R$ 547,23 milhões. Na sequência, aparecem as áreas industrial (R$ 281,38 milhões), de turismo (R$ 28,11 milhões) e de infraestrutura (R$ 8,23 milhões).

Por estado 

Na área de atuação da Sudam, o principal destaque ficou por conta do volume de financiamentos contratados por empreendedores urbanos e produtores rurais do Pará. Eles foram responsáveis pela formalização de contratos que somaram R$ 1,37 bilhão.

Na sequência, aparecem Rondônia, com R$ 1,17 bilhão; Tocantins, com R$ 1,15; Amazonas, com R$ 331,68 milhões; Roraima, com R$ 203,22 milhões; Acre, com R$ 181,82 milhões; e Amapá, com R$ 28,22 milhões

Por dentro

O fundo é  administrado pelo MDR e  pela Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), tendo como responsável pela operacionalização o Banco da Amazônia.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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