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Flórida decreta estado de emergência

O governador Charlie Crist declarou estado de emergência na Flórida (EUA) ante o avanço de uma mancha de petróleo causada por um derramamento que se estende no golfo do México.
Crist assinou a declaração de emergência para os condados de Escambia, Santa Rosa, Okaloosa, Walton, Bay e do Golfo, no setor noroeste da Flórida, que são os mais expostos ao vazamento de petróleo. O governo dos EUA ampliou os esforços para evitar que o petróleo que vazou provoque um desastre ambiental ao se aproximar da foz do rio Mississippi.
O presidente Barack Obama prometeu “usar todo e qualquer recurso disponível’’, e os militares estão mobilizados para combater o vazamento, que ameaça atingir o litoral de quatro Estados do sul dos EUA -Texas, Louisiana, Alabama e Flórida, com potencial para afetar a pesca, a preservação ambiental e o turismo.
O poço, que ficava sob uma plataforma que explodiu e pegou fogo na semana passada, está soltando até 5.000 barris (quase 800 mil litros) de petróleo bruto por dia, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Isso é cinco vezes a quantidade estimada anteriormente.
Obama disse que a empresa britânica BP, dona do poço, terá de arcar com os custos da limpeza. As ações da BP e de outras empresas envolvidas na exploração de petróleo no poço despencaram.
O acidente pode também influir em propostas do governo, algumas já submetidas ao Congresso, para que sejam concedidas novas autorizações para a prospecção de petróleo nas águas norte-americanas do golfo do México.
A Marinha disse estar fornecendo à Guarda Costeira botes infláveis e sete sistemas de “escumadeira’’ para tentar conter a mancha de óleo.
A BP e a Guarda Costeira montaram aquilo que a empresa diz ser a maior operação de contenção de vazamentos petrolíferos na história, envolvendo dezenas de embarcações e aeronaves.
A empresa britânica admitiu, no entanto, que enfrenta dificuldades para conter a origem do vazamento, já que a boca do poço está mais de 1.500 metros abaixo da superfície do mar. A BP pediu ao Pentágono para usar imagens militares e veículos teleguiados para tentar tapar o poço. A explosão da plataforma, ocorrida há 11 dias, deixou 11 trabalhadores desaparecidos.
No final da semana, a mancha destava a apenas 5 km de uma área de preservação ambiental em um manguezal no delta do Mississippi, região de particular preocupação para os ambientalistas, devido à riqueza do seu ecossistema e à dificuldade de recuperar a área.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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