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Floriculturas apostam em datas comemorativas para fechar 2007 com saldo positivo nos negócios

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Acompanhando a média nacional de 3% de crescimento, floriculturas de Manaus também registraram acréscimo de 3,5% no volume de vendas do primeiro semestre deste ano, em relação aos primeiros seis meses do ano passado. Segundo os lojistas, o aumento foi motivado pelas vendas sazonais como Dia das Mães e Dia dos Namorados, as datas mais importantes do período. Os empresários do segmento esperam, no mínimo, fechar o ano repetindo o resultado positivo.
De acordo com a proprietária da Flora Tropical, Kei Nagai, atuante há três anos no mercado, houve acréscimo de 5% até junho deste ano na comercialização de flores em sua loja. Mesmo com o mau tempo que afetou a produção em São Paulo-SP no mês de julho, Kei disse que houve redução na comercialização de suas flores, entretanto o fato não se refletiu no desempenho geral de vendas registrado até o momento.
De acordo com Nagai, o segmento oferece muitas atrações, mas há também muitos riscos, o principal deles é a venda sazonal. Segundo ela, o primeiro trimestre do ano é muito fraco e apresenta resultados desfavoráveis, mas é possível se manter estável no mercado em função dos meses subseqüentes, que mantém períodos de pico de demanda em maio e junho, novembro e dezembro, em virtude das datas comemorativas e festas de fim de ano. O período entre maio e junho é o melhor do ano, pois é quando a Flora Tropical chega a vender cerca de 300 caixas de flores por mês entre rosas, tulipas, cravos e margarida.‘‘O florista tem que aprender a conviver com essa variação de mercado’’, afirmou.
Outro comerciante de flores da cidade, Pedro Castro, proprietário da Floricultura Beija-Flor, disse que a geada em São Paulo provocou a falta do produto no mercado mas não prejudicou os negócios de sua flora que chegou a crescer cerca de 3% no primeiro semestre deste ano em comparação ao primeiro semestre do ano anterior.
A falta de flores no mês de julho não prejudicou o fluxo de vendas nem encareceu o produto, mesmo porque, segundo o comerciante, o maior volume é registrado em maio e junho. Ele contou que além da venda de flores, o empreendimento se mantém por conta de prestação de serviços de jardinagens e venda de complementos para plantas, como adubo químico e orgânico, terra preta, xaxim etc. o que possibilita equilíbrio nos demais períodos do ano.

Produto regional

Em relação à comercialização de produtos regionais, Pedro contou que mesmo com toda a oferta regional de espécies amazônicas, esse tipo de produto representa apenas 5% do total de flores ofertadas. O fato se explica pela dificuldade na manipulação e conservação dessas espécies, que devido à fragilidade e dependência climática as torna produtos inviáveis, além da questão ambiental resguardada por leis estaduais e federais de conservação que dificultam ainda mais a comercialização.
Em projeções para 2008, trabalhando com a maior parte de flores oriundas do Sudeste e Sul do país, o florista espera que no próximo ano os negócios cresçam no mínimo 5%, repetindo a média anual.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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