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Fiscalização sobre distribuidoras não é a ideal, diz Lobão

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu que a fiscalização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre as distribuidoras de energia não é a “desejável” nem pelo ministério nem pelo próprio órgão regulador para garantir melhor qualidade dos serviços. “Nem eu estou satisfeito, nem a Aneel está satisfeita. Todos nós achamos que precisa melhorar. Não é uma censura minha à Aneel. A própria Aneel acha isso”, revelou Lobão, em entrevista à Agência Estado.
Um dos entraves que emperram um melhor desempenho da Aneel na fiscalização das concessionárias é a falta de funcionários. “Ela não pode fiscalizar com a eficiência que ela própria deseja em razão até da escassez de pessoal, mas ela está procurando cumprir o papel dela”, afirmou o ministro. “Poderia ser melhor, mas não está abaixo do esperado”, ponderou, tentando minimizar o problema, ao afirmar que “nunca se chegará à perfeição absoluta”.

Redes inteligentes

A fiscalização da Aneel, segundo Lobão, deverá ficar mais eficiente quando for implantado no País o smart grid, redes inteligentes de energia que, além de facilitar a leitura do consumo dos clientes, auxiliará também na fiscalização do órgão regulador. Ele reconheceu, no entanto, que a implantação dessa tecnologia no Brasil ainda vai demorar e que, até lá, não há perspectiva de aumentar o quadro de fiscais da Aneel.
“Demora? Demora sim. Mas também, se formos contratar gente, leva igualmente tempo, mais isso, mais aquilo, menos eficiência”, disse. Enquanto essa inovação não chega, Lobão explicou que a fiscalização será feita da forma que for possível “Vamos intensificando como pudermos. Ninguém vai ficar sem fiscalização absoluta”, encerrou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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