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Financiamentos da Caixa crescem 112% em 2009

Os financiamentos imobiliários da Caixa Econômica Federal (CEF) somaram R$ 11,739 bilhões no acumulado de 2009 até a última segunda-feira (dia 18), valor 112% maior do que o registrado em igual período do ano passado.
Nesse intervalo, foram registrados 248.689 mil contratos, o que representa uma alta de 120% ante o verificado no período cor­respondente ao ano de 2008.
Segundo a Caixa, foram 2.703 contratos por dia útil, o correspondente à média diária de R$ 127 milhões.
A projeção de financiamento imobiliário da Caixa para este ano, divulgada antes do programa habitacional do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, era de R$ 27 bilhões.
O vice-presidente de go­verno da Caixa, Jorge Hereda, afirmou na quinta-feira que o total de financiamentos deve ficar acima desse valor, com o lançamento do programa, mas preferiu não estabelecer uma nova projeção para o período.

Orçamento revisto

Segundo ele, o orçamento da Caixa será revisto no
período de junho a julho. “Vamos fazer tudo que aparecer. A meta é contratar o máximo possível dentro do programa (Minha Casa, Minha Vida)”, afirmou.
A Caixa recebeu, até a última terça-feira, 391 projetos enquadrados no programa “Minha Casa, Minha Vida”, o que corresponde a 71.496 unidades e a um VGV (Valor Global de Vendas) de R$ 5,3 bilhões.
Segundo a Caixa, o número de unidades em análise equivale a 7,15% do total previsto no programa.
Das unidades em avaliação, 26.008 são destinadas à faixa de até três salários mínimos de renda; 23.005 para o segmento de três a seis salários mínimos e 21 mil unidades para a faixa de até dez salários mínimos.
São 96 empreendimentos para o segmento de até três salários mínimos, 167 para a faixa intermediária e 128 para o segmento de maior renda dentro do programa.
Segundo Hereda, anteriormente ao programa, o estoque de projetos e de empreendimentos nas incorporadoras estava mais concentrado na faixa intermediária de renda do que na faixa mais baixa.
“O número de unidades para a faixa de até três salários mínimos que temos em análise é muito significativo nesse contexto”, afirmou Hereda.
Segundo ele, não havia a esperança de modificação tão rápida nos perfis das unidades ofertadas.
A instituição realiza, no próximo domingo (dia 24), o 5º Feirão Caixa da Casa Própria, em São Paulo. Dos 110 mil imóveis oferecidos no feirão, 28,5 mil estão enquadrados no programa.
Conforme a Caixa, até o momento, 18 Estados aderiram ao “Minha Casa, Minha Vida”, incluindo o estado do Amazonas.

Financiamento habitacional

Hereda afirmou também que a participação de ou­tros bancos como agentes financeiros do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, determinada ontem pela Câmara dos Deputados na aprovação da Medida Provisória (MP), é saudável.
“Para a velocidade que o Brasil quer, quanto mais agentes melhor”, disse, referindo-se à pressa do governo na execução do programa.
Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou a MP que cria o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, mantendo as linhas básicas do programa e retirando da Caixa a condição de única operadora dos recursos do programa.
Hereda afirmou que esse já era o objetivo do governo desde o anúncio do programa habitacional.
“Desde o início, outros bancos poderiam operar o programa. Foi uma decisão do governo”, afirmou.
O executivo ressaltou que a Caixa tem a maior experiência e as melhores condições para a faixa de renda abrangida no programa governamental.
“Vamos fazer o máximo para o programa dar certo”, finalizou Hereda.

Sobre o programa

O programa ‘‘Minha Casa, Minha Vida” é um programa do governo federal que já recebeu quase 400 propostas que se enquadram ao programa só na Caixa Econômia Federal.
Uma medida provisória ­sugerida pela Câmara Federal quer retirar essa exclusividade do banco, para que que outros também passem a operar.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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