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Final de ano ameniza perdas

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Receita do setor da gastronomia teve crescimento entre 2% e 3% em 2014

A instabilidade da economia, as eleições, a Copa do Mundo, entre outros gargalos, “amargaram” a receita do setor da gastronomia, que prevê um leve crescimento entre 2% e 3% em 2014. Para alguns estabelecimentos, as perdas podem ser amenizadas com a comercialização de pacotes para as festas de final de ano.
“Vamos registrar um pequeno crescimento, apesar das reclamações do setor. Ao que tudo indica será um ano positivo para a categoria”, pontua o presidente da Abrasel-SP (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo), Percival Maricato. “A projeção é que a categoria cresça entre 2% e 3%, número que deve se manter em 2015”, antecipa Percival.
“O baixo desempenho em 2014 foi causado pelas notícias ruins que circularam na mídia, além das eleições, Copa do Mundo e aumento constante nos preços dos produtos, pontos preocupantes para o empresariado do setor. Em relação ao mundial de futebol, é difícil mensurar qual o prejuízo causado ao setor, pois enquanto os restaurantes perderam a clientela, os bares ganharam consumidores”, diz.
Festividades positivas
Para amenizar as perdas ao longo do ano, o empresariado do setor aposta tanto no Natal quanto no Réveillon, com o oferecimento de ceias delivery e pacotes especiais para os clientes.
Em São Paulo, o chef e empresário Aldo Teixeira, avalia que as 100 unidades de ceias delivery vendidas representem entre 5% e 6% de seu faturamento do mês, e estima que 70% do espaço do restaurante Il Papavero, nos Jardins, seja ocupado pelos clientes nas noites de festas: “O Natal ainda é uma data familiar, por isso estamos com essa previsão”, diz Aldo que confirma que para o ano novo as reservas chegaram a 96% de capacidade da casa paulistana.
No Rio de Janeiro, o restaurante Antiquarius, com atuação no mercado há 28 anos também prevê um período positivo: “Nosso mês de dezembro está positivo, com movimento de 10% melhor que no ano passado”, diz o maître gerente, Luciano Fernandes.
Com expectativa de lotação máxima tanto no Natal quanto no Réveillon, a casa, que conta com tíquete médio de R$ 170, oferecerá ceias pelo valor de R$ 650 por pessoa, não sendo inclusas as bebidas alcoólicas. “O período de ano novo é bem melhor para a casa. No Natal as pessoas ainda estão preocupadas com compras de última hora e eventos familiares”, explica. “Contudo, essas duas semanas de final de ano chegam a representar metade de nosso faturamento e movimento de dezembro”, completa.
Para 2015 o executivo afirma uma expectativa positiva, em especial, pelo movimento turístico da cidade carioca, que será sede dos Jogos Olímpicos em 2016.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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