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Filas estão com dias contados

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Empresa cria tecnologia que diminui filas e prevê quintuplicar faturamento

Para que o varejo diminua a espera do consumidor em filas, a empresa Seed, especializada em tecnologia, desenvolveu um novo sistema que promete decifrar as causas que levam os clientes a perderem tempo na espera pelo atendimento. Com essa informação, o varejista pode desenvolver soluções para diminuir ou extinguir a demora.
Lançado há dois meses, o sistema já foi instalado em 40 locais diferentes de diversas empresas. A expectativa é de que outras 400 instalações sejam feitas até o fim do ano. Com isso, o faturamento da companhia pode quintuplicar, ao passar de R$ 1,1 milhão para estimados R$ 5 milhões anuais.
“A demanda por esse sistema tem nos surpreendido. É um produto novo, mas que ajuda o lojista a resolver um dos maiores gargalos do mercado, que é a fila de atendimento. É o último passo que separa o dinheiro do consumidor com o caixa da empresa. É importante que ele não desperdice esse cliente”, analisa Francisco Forbes, fundador da Seed.
Segundo o empresário, além de ajudar a diminuir o tempo de espera, a tecnologia pode facilitar a criação de estratégias que estimulem o aumento do consumo por parte dos clientes. “O sistema vai dizer quanto tempo cada cliente fica na fila. Se for necessário, pode-se criar mecanismos para diminuir esse tempo. Caso o período de espera não seja um problema, o varejista pode desenvolver estratégias para que o consumidor aproveite mais o tempo livre enquanto não é atendido, por exemplo, adquirindo outros produtos”, explica Forbes.

Como funciona
Sensores e câmeras -que não realizam gravações -reconhecem o perfil do cliente (homem, mulher, criança, idoso), o tempo de espera na fila, os horários de pico e os mapas com as zonas de calor na loja, onde os consumidores passam mais tempo.
A partir dessas informações, o varejista pode calcular o número de pessoas que entram na loja, o horário e o tempo que passam no local. Com isso, pode realizar o cruzamento dos dados com o fluxo de caixa e de saída do estabelecimento. As métricas geradas a partir desse cruzamento é que ajudam as empresas a definir estratégicas na gestão e direcionamento da equipe.
“Todos esses dados captados pelos sensores são fornecidos em tempo real para o varejista. É um controle a mais que ele pode ter sobre os seus consumidores. Pode evitar, assim, que haja desistências nesse momento final da compra”, afirma Forbes.
Os sensores e câmeras são instalados em pontos estratégicos que possam captar a movimentação da fila. O custo para a instalação e manutenção do material, que tem acompanhamento da Seed, varia entre R$ 200 e R$ 300 por fila.
Entre os clientes que já aderiram ao novo sistema estão grandes companhias aéreas brasileiras, afirma Forbes, que preferiu não informar os nomes das empresas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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