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Fieam projeta cenário positivo no ano

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A Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) ressalta a retomada do crescimento econômico, principalmente agora em que os últimos indicadores da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) apontam uma boa alavancada nas atividades das empresas aqui instaladas.

Com bons índices alcançados em termos de produção e vendas, os polos eletroeletrônicos e de duas rodas mantêm o otimismo do empresariado que vislumbra novos patamares de competitividade de seus produtos nos mercados interno e externo.

O empresário Antonio Silva, que preside a Fieam, projeta um cenário econômico mais positivo ao longo de todo o ano e avalia que a ZFM continua atraente em termos de novos investimentos. Ele discorre sobre o assunto em entrevista ao Jornal do Commercio.

Jornal do Commercio – O PIM continua atraente para investimentos internos e externos, segundo a sua avaliação. De que forma podemos apostar num cenário econômico mais favorável? 

Antonio Silva – Nos próximos três anos, serão implantados 144 projetos industriais que foram aprovados pelo CAS (Conselho de Administração da Suframa) nas três reuniões deliberativas realizadas em 2019. São 45 projetos novos, de implantação, e 99 de atualização da planta, representando investimentos de US$1,1 bilhão com a geração de 9.500 empregos. Tudo isso nos leva a crer que as atividades devem atingir um excelente resultado até o final do ano, apesar de medidas que visam desacreditar o modelo Zona Franca de Manaus.

JC – Mesmo com todas as adversidades, o PIM continua competitivo?

AS – Sim, sem dúvida. Os investidores mantêm o interesse pelo PIM porque ainda é mais vantajoso vir para o Amazonas.  Tomemos como exemplo 2019. Foi um ano difícil para todos nós, mas não desastroso quando dá para projetar, por exemplo, um crescimento acima de 8% no faturamento do PIM, que se manteve estável também na oferta de vagas de emprego. Para 2020, já se fala no crescimento de 3% do PIB no quarto trimestre. Mas temos que aguardar para ver de que maneira a política monetária e a agenda de reformas afetarão no crescimento dos negócios.   

JC – A reforma tributária deve ser a principal pauta no Congresso este ano. Como manter as atuais vantagens comparativas do PIM se o governo defende mudanças profundas que ameaçam a Zona Franca?

AS – Mantemos a confiança nas promessas do atual governo em relação ao modelo Zona Franca de Manaus, no cumprimento das garantias constitucionais e na manutenção de suas vantagens comparativas, especialmente quando o próprio presidente Jair Bolsonaro demonstra no mínimo boa vontade para com a região nas duas vezes seguidas que visitou Manaus. 

JC – A Fieam, que defende de forma intransigente a preservação da ZFM, vem adotando medidas e estratégias sobre essa questão? 

AS – Estamos redobrando a atenção sobre o andamento da reforma no que nos diz respeito. E esta continuará sendo a nossa diretriz em 2020. Por exemplo, o empenho desta Federação na realização do Seminário ‘Reforma Tributária e Seus Impactos na Zona Franca de Manaus’, em agosto do ano passado, foi uma demonstração inequívoca do nosso posicionamento. Como o seminário apontou, não podemos pecar por omissão.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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