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Fieam completa 61 anos na defesa da indústria do Amazonas

Mantendo o firme propósito de defender o modelo Zona Franca de Manaus, juntamente com as demais entidades de classe do Amazonas, sempre atenta ao jogo de interesses no Congresso Nacional, a Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), celebrou ontem (3), 61 anos de fundação. A atividade industrial essencial para o Estado tem à frente uma das entidades representativas mais importantes para o Amazonas. 

Sob liderança do presidente António Silva, a instituição participa de forma ativa em defesa dos interesses do segmento industrial no Estado do Amazonas. Entre um dos papéis como dirigente, Silva  destaca o acompanhamento da atuação da bancada amazonense, com uma assessoria especializada, por meio do Observatório da ZFM em Brasília, mantido por várias entidades.

Anualmente, a Fieam, junto ao Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), entrega à bancada a Agenda Legislativa da Indústria do Amazonas, que traz o posicionamento da indústria em relação, em 2021, a mais ou menos 100 proposições que entraram na pauta ou permaneceram em tramitação na Câmara e no Senado envolvendo direta ou indiretamente o modelo ZFM (Zona Franca de Manaus). 

No momento, a grande luta está em torno da reforma tributária, que ganhou um novo rumo no Congresso com a entrada das propostas de Projetos de Lei do governo, um deles focado num ponto nevrálgico para a Zona Franca, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).     

Antonio Silva sabe que a reforma tributária é o maior dos desafios que terão as lideranças do Amazonas para tranquilizar os investidores e manter os empregos no Polo Industrial de Manaus, pelo menos os que suportarem as consequências do Covid-19.

Desde a fase mais dura de enfrentamento a pandemia, a Fieam atua juntamente com as entidades Cieam, Abraciclo e Eletros, na Ação Social Integrada do Polo Industrial de Manaus, liderada por grupo de voluntários que desenvolvem ações solidárias para arrecadar e distribuir toneladas de alimentos às populações mais vulneráveis no Amazonas.

Sobre a importância social de preservar o Sistema S, o dirigente destaca que nessas seis décadas, a Federação, por intermédio do Sesi (Serviço Social da Indústria)  e do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) principalmente, vem contribuindo para fortalecer a atividade industrial no Amazonas, ao estimular a educação profissional e a formação de mão de obra para a indústria, promover qualidade de vida e educação básica para os trabalhadores e também para seus dependentes, além de oferecer ao segmento soluções integradas e inovadoras que influenciam na competitividade e no desenvolvimento sustentável da indústria amazonense.

Para isso, o Sistema conta com uma rede de escolas profissionalizantes em Manaus e no interior, laboratórios, agências de treinamentos, unidades móveis fluviais e terrestres, o que representa, nesse período, cerca de 800 mil matrículas efetivadas pelo Senai em todo o Estado, com destaque à atuação dos barcos-escola Samaúma, que já somou 60 mil atendimentos em 65 municípios de praticamente toda a região amazônica.

Antonio Silva reitera  que o papel desempenhado principalmente pelo Sesi e Senai, nas últimas seis décadas, não pode ser ignorado e, muito menos, descontinuado. É necessário reconhecer os valorosos serviços prestados por estas instituições à indústria, aos trabalhadores e seus dependentes

Fundação

Fundada em 3 de agosto de 1960, a Fieam, como as outras 26 federações dos estados e Distrito Federal vinculadas à CNI(Confederação Nacional da Indústria), passou a administrar de imediato o Sesi e o Senai, fundados, respectivamente, em 1949 e 1957, no Amazonas.

Em 1970, foi criada a superintendência regional do IEL (Instituto Euvaldo Lodi). As quatro entidades, cada uma com sua missão, formam o Sistema Fieam.

Sindicatos 

A Fieam  é composta por 27 sindicatos patronais que representam o segmento industrial do Amazonas. Saiba aqui quais são eles: http://www.fieam.org.br/fieam/drt-sindicatos-patronais-filiados/

Por meio do seu DRT (Departamento de Relações do Trabalho), a Fieam  atua na gestão e assessoramento jurídico voltados para os 27 sindicatos patronais filiados à instituição, além de oferecer os mesmos serviços a empresas industriais não organizadas em sindicatos.

Entre os serviços que oferece, a Fieam  orienta e ajuda os sindicatos na elaboração de processos eleitorais, cuida do cálculo e emissão de Guias da Contribuição Sindical e participa, por meio do seu Departamento Jurídico, das negociações das categorias trabalhistas e patronais.

Sistema Fieam 

Com a fundação da Fieam, o SESI, fundado em 1949, e o Senai, ambos ainda na condição de delegacias regionais, foram agregados à nova instituição. E elevados à categoria de Departamento Regional a partir de 1º de janeiro de 1962, o que proporcionou o crescimento das atividades das duas organizações no suporte à indústria amazonense em sua nova fase.

Em 1970, começa a funcionar a superintendência regional do Instituto Euvaldo Lodi, o IEL, com a missão de fazer “a interação entre empresas e centros de conhecimento, através do aperfeiçoamento da gestão, capacitação empresarial, pesquisa e inovação”. O IEL Amazonas foi a primeira instituição no estado a oferecer curso de pós-graduação em Gestão da Qualidade Total, por meio de parceria com a Ufam (Universidade Federal do Amazonas).

Há 61  anos, a Fieam, apoiada pelo Sesi, Senai e IEL, vem aprimorando sua missão de defender os interesses da indústria do Amazonas, investindo no aperfeiçoamento da qualidade dos recursos humanos oferecidos ao segmento e atuando de forma decisiva em prol dos valores regionais.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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