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Fiat confirma dois novos SUVs e câmbio automático CVT

Fiat confirma dois novos SUVs e câmbio automático CVT

A Fiat ainda é a quarta marca mais vendida no Brasil, considerando apenas automóveis, com 9,26% de participação de mercado no país, de acordo com dados de janeiro a junho divulgados pela Fenabrave, atrás de Hyundai (9,63%), VW (16,36%) e GM (19,08%). Mas a marca italiana deverá ganhar espaço nos próximos dois anos com uma série de lançamentos importantes.

Conforme comunicado oficial, serão dois novos SUVs da Fiat , um em 2021 e outro no ano seguinte, que terão motores turbo flex e câmbio automático CVT. Além disso, o  500 elétrico também foi confirmado, sem data definida. Apesar disso, sabe-se que a novidade chegará no ano que vem, junto com as versões híbridas de Compass e Renegade. 

Embora não tenha dito quais serão os SUVs, o primeiro deles deverá ser o Fastback, com ares de cupê, feito com a mesma base da picape Toro e com sete lugares, segmento que a FCA deixou de ter no Brasil com a saída da Dodge Journey , cujos estoques no país estão praticamente esgotados ao mesmo tempo em que a marca confirmou o fim da produção no México.

A chegada do novo SUV médio da Fiat, em 2021, vai coincidir com o lançamentos de uma série de rivais do mesmo porte, entre os quais VW TarekChevrolet Equinox renovado, Toyota Corolla Cross , Citroën C5 Aircross , entre outros. Antes disso, em setembro próximo, a Ford começará a vender o Territory , vindo da China.

No caso do Fastback, além do estilo arrojado e da lista de equipamentos, o novo motor 1.3 turbo flex, feito em Betim (MG), será um dos atrativos. Estima-se que o novo motor 1.3 turbo flex deverá render em torno de 180 cv e 27,5 kgfm de torque. E como foi confirmado agora, vai funcionar com câmbio automático, do tipo CVT.

A nova caixa, portanto, começará ser ser usada primeiramente nos SUVs do alto da gama para depois passar para modelos mais em conta, entre os quais a nova picape Strada, pelo menos nas versões mais bem equipadas.

Pequenino, o Kia Sonet deve ser vendido no Brasil

O Kia Sonet está perto do Brasil, porém, ainda sem data para chegar, de acordo com o site UOL. Procurada, a representante da marca sul-coreana revelou que existe a intenção de trazer o SUB subcompacto, contudo, ainda não há uma data para isso acontecer.

Com papel importante na estratégia global da Kia Motors, o Sonet fará sua estreia este ano no mercado indiano, sendo que sua estreia global ocorrerá no dia 7 de agosto no país. Compartilhando a plataforma com o Hyundai Venue, o modelo será produzido também na Coreia do Sul.

Provavelmente será de lá que o Sonet chegará ao Brasil, visto que não existem planos conhecidos de produção do mesmo no México. O motivo é que Coreia do Sul e EUA possuem um acordo automotivo e isso permitiria a entrada do pequenino na “América” sem a necessidade de fabricação na região. De qualquer forma, sua chegada apimentaria o segmento de SUVs compactos e alimentaria a concorrência, especialmente se o Hyundai Venue desembarcar igualmente. Neste último, é mais provável sua produção na região. Entretanto, a marca irmã da Kia não tem capacidade instalada para um produto desse.

Modelos 1.0  seguem em alta no Brasil, mas deixam de ser “populares”

Antes tidos como simples e baratos, agora fazem parte de outras categorias

Foi-se o tempo em que os modelos 1.0 eram sinônimo de “populares”, termo usado no início dos anos 90, quando começaram a aparecer os carros de baixa cilindrada, despojados, feitos para quem busca algo simples e barato. Logo se tornaram um sucesso no Brasil e foram ganhando participação de mercado até atingir o ápice de 69,1%, em 2001.

A partir daí foram perdendo espaço para versões 1.4 e 1.6. Nos últimos 10 anos, o máximo que os chamados carros com 1 litro de cilindrada conseguiram atingir foi 48,1%, em 2010. Porém, nos últimos 4 anos, vem se observando uma alta gradativa nas vendas dos modelos 1.0 , mas por razões diferentes daquelas de 30 anos atrás.

Agora, carro 1.0 não é somente um hatch simples e em conta,  mas até SUV, já que o emprego de novas tecnologias mais do que dobraram o rendimento desses motores de baixa cilindrada. Portanto, em busca de eficiência e para atender às cada vez mais rígidas normas antipoluição, as fabricantes começaram a adotar motores 1.0 em diversos modelos, de várias categorias.

Um bom exemplo é do novo SUV com ares de cupê, o VW Nivus , que começou a ser vendido apenas com motor 1.0 turbo, de 128 cv e 20,4 kgfm de torque a meros 2.000 rpm. Entre outros itens, há variadores de fase nos comandos de válvulas, cabeçote com quatro válvulas por cilindro e injeção direta de combustível. Na prática, o resultado disso é bom desempenho e baixo consumo. Segundo o Inmetro, o Nivus pode fazer 13,2 km/l de gasolina na estrada e 10,7 km/l na cidade.

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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