O banco central americano aceitou a compra de dívida a um dia de prazo no valor de US$ 7.25 bilhões, mas as ofertas recebidas foram de mais de US$ 65.55 bilhões.
A dívida adquirida, a uma taxa de juros máxima de 4,95% e com vencimento a um dia, é apoiada por títulos de agência (US$ 3.25 bilhões) e por créditos hipotecários (US$ 4 bilhões).
Ao contrário de outras ocasiões, a dívida adquirida não é respaldada por títulos do Tesouro.
Nas últimas semanas, o Federal Reserve está colocando mais liquidez do que o habitual no sistema, especialmente através da compra de créditos hipotecários, setor que passa por uma forte crise por falta de efetivo, devido à grande quantidade de hipotecas de alto risco (“subprime”) existente nos mercados e à conseguinte perda de confiança dos investidores.
A compra de instrumentos financeiros é a principal ferramenta do Federal Reserve para injetar liquidez no sistema e contribuir para manter a taxa de juros interbancária perto de seu objetivo, que agora está em 4,75%.