No total, o banco injetou US$ 21 bilhões em três operações realizadas em pouco mais de uma hora. Desde o começo da semana, o organismo injetou US$ 40,7 bilhões no mercado. Na segunda-feira foram colocados US$ 2,7 bilhões, na terça-feira outros US$ 3,5 bilhões, na quarta-feira US$ 13,5 bilhões e agora US$ 21 bilhões, sempre por meio do banco regional de Nova York, encarregado de realizar este tipo de contribuições de liquidez.
O organismo aceitou em três operações a recompra de dívida por um valor total de US$ 21 bilhões, embora as ofertas recebidas tenha aumentado para US$ 147,5 bilhões. A dívida adquirida por US$ 21 bilhões é respaldada por títulos do tesouro (US$ 10,350 bilhões) e de agência (US$ 6,072 bilhões) e por créditos hipotecários (US$ 4,578 bilhões).
Pedidos de auxílio
O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentou em 4.000 na semana encerrada no último dia 8, totalizando 319 mil solicitações iniciais do benefício, informou o Departamento do Trabalho. Na semana imediatamente anterior, o total de pedidos havia ficado em 315 mil, segundo dados revisados. A média quadrissemanal (que atenua as volatilidades das leituras semanais) teve uma queda de 1.000 pedidos, ficando em 324 mil, contra a média anterior de 325 mil (dado revisado).
Os dados sobre empregos nos EUA ganharam a atenção de analistas e investidores após a divulgação do fechamento de 4.000 postos de trabalho no país em agosto, primeiro resultado negativo desde 2003.
A queda no emprego em agosto é o indício mais claro até agora de que a recessão iniciada há 18 meses no setor imobiliário e as turbulências dos mercados financeiros estão tendo impacto mais amplo na economia real. Muitas das instituições financeiras atingidas pela crise do “subprime’ só começaram agora a anunciar demissões.
A inesperada redução do emprego poderia se somar aos argumentos para que o Fed, que manteve uma política monetária restritiva desde junho de 2006, promova uma redução da taxa básica de juros na próxima reunião, no dia 18.