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Faturamento de cartões de crédito no Amazonas chega a R$ 3,46 bilhões

O faturamento da indústria de cartões de crédito, no Amazonas, ultrapassou os R$ 3,46 bilhões no ano passado, volume 32,6% maior que o observado no ano anterior. O desempenho fez o Estado alcançar 31,8% de participação no total regional, cuja liderança é do Pará com aproximadamente R$ 4,5 bilhões no acumulado.
Os dados fazem parte da pesquisa dos Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento, realizada mensalmente pela Itaucard, divulgada ontem.
Apesar da participação do Amazonas (1,9%) no faturamento nacional não ter se alterado, chama atenção o gasto médio do amazonense durante o período, cerca de R$ 2.024,54 por pessoa ou R$ 230 por compra, perfazendo um salto 18,6% superior à média de gastos em 2006. As mulheres são, segundo o estudo, quem mais utilizam o ‘dinheiro de plástico’ (53,2%), respondendo por R$ 1,77 bilhão ou 51,1% do total faturado em 2007.

Maiores
consumidoras

O estudo da Itaucard deixa claro o papel das amazonenses no faturamento da indústria de cartões. Segundo a pesquisa, apesar de representarem gastos médios anuais de R$ 1.900 ante a ala masculina, cuja média está em R$ 2.000 por ano, as mulheres em geral utilizam mais (R$ 96,50) todos os cartões de crédito que dispõem (três por pessoa na população de alta renda) para compras em lojas de departamento e em supermercados principalmente.
O diretor de marketing de cartões da Itaucard, Fernando Chacon, explicou que a compra média das mulheres é de menor valor em relação a dos homens, efetuando compras parceladas de R$ 196, enquanto os homens preferem gastar R$ 247. “Entretanto, elas abrem muito mais parcelas que os homens, isto significa que, embora tenham uma renda menor, as mulheres conseguem adequar melhor o uso do cartão para sua capacidade de pagamento, através do uso consciente das compras a prazo”, explicou.

Baixa renda compra mais

Seguindo uma tendência observada em nível nacional, os indicadores da Itaucard apontaram uma situação que vem se repetindo no Amazonas há cinco anos: a população de baixa renda estratificada no salário de até R$ 1.500 anuais é quem mais se utiliza do cartão de crédito nas compras diárias parceladas e sem juros.
Chacon ressaltou que, no Amazonas, comparativamente à parcela da população com salário anual acima de R$ 2.500 (18%), o percentual de adesão das pessoas de baixa renda (54,6%) ao dinheiro de plástico impressiona. Segundo o executivo, a maior facilidade de acesso das classes populares somada às possibilidades de parcelamento oferecidas pelos meios eletrônicos resultou em um significativo aumento da base de cartões, com aproximadamente 5,4 milhões de novos plásticos emitidos na região em 2007.
Apesar de o estudo da Itaucard contabilizar apenas cartões bandeirados, Chacon observou que a pesquisa apontou dados locais que ressaltam o abandono definitivo do cheque pré-datado. “O grande número de devoluções e a falta de confiança no cliente podem ser apontadas como algumas das razões da adesão dos empresários pelo cartão no parcelamento das compras”, explicou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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