Conforme a pesquisa do instituto, a fabricação de meios de transporte, com destaque para indústria automobilística é outro exemplo, com crescimento da produtividade de 4,9%, e da produção de 9,5%. Metalurgia básica com acréscimo de produtividade de 3,8% e indústrias extrativas, com variação de 3,7%, são outros casos em que houve ampliação da produção, respectivamente 8,2% e 5,7%.
Valorização cambial
Já no caso de alguns setores mais premidos pela valorização cambial e concorrência internacional, como vestuário, a resposta da produtividade também está presente. No primeiro semestre o ganho foi de 9,7%, porém nesse caso houve redução das horas pagas, -6,5%. O mesmo vale, embora em magnitude menor, para calçados com aumento de 4,4% na produtividade e declínio de 8,2% nas horas pagas.
Outros setores, por fim, ainda precisam ampliar sua produtividade, como produtos químicos, têxtil, produtos de metal e madeira, todos eles com baixos índices no primeiro semestre de 2007 e, simultaneamente, no ano como um todo de 2006.
A variação da produtividade nesses dois períodos foi de, respectivamente, 1,9% e -0,8% (produtos químicos), 1,3% e 3,1% (têxtil), 0,8% e 0,4% (produtos de metal), 0,1% e 3,2% (madeira).
