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Exportações crescem pelo segundo mês consecutivo no Estado do Amazonas

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O Amazonas comemora o crescimento nas duas vertentes do comércio exterior em fevereiro. Segundo a Aceam (Associação de Comércio Exterior da Amazônia), as vendas para o estrangeiro alcançaram US$ 85.959 milhões, volume 57% superior ao obtido no mesmo período do ano passado.
A importação de produtos para o Estado, no galope da desvalorização da moeda americana frente ao real, também fechou em alta. No comparativo com fevereiro do ano passado, o levantamento da Aceam apontou que as importações, cujo volume ultrapassou o samatorio de US$ 616.992 milhões, foram ampliadas em mais de 38,2%.
O presidente da Aceam, Moacyr Bittencourt, afirmou que a onda de crescimento do comércio exterior já havia sido observada desde janeiro, o valor mais alto já registrado para um único mês. Lembrando dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o dirigente afirmou que as vendas para o estrangeiro alcançaram US$ 87.312 milhões, enquanto as compras de produtos importados somaram US$ 760.539 milhões no mês passado.
Bittencourt afirmou que o alto volume de importações no acumulado dos dois primeiros meses do ano fez o saldo comercial da balança fechar com déficit no valor de US$ 1.204 bilhão no mês passado, volume 58,4% maior ao comparado com o primeiro bimestre do ano passado. “Esse desequilíbrio ocorreu, porque as compras de importados, principalmente de insumos para o setor eletroeletrônico, bens de informática, telefonia móvel e produtos acabados cresceram em ritmo superior ao registrado pelas exportações”, analisou.
Bittencourt frisou ainda que as vendas para o exterior nos dois primeiros meses deste ano já somam US$ 173.27 milhões, saldo de 40,56% em relação ao mesmo período do ano passado. No comparativo mês a mês, o dirigente observou o desempenho das exportações que tendem a um crescimento médio de 22% a mais que o ano passado.
“O comércio exterior no Amazonas tem uma forte tendência à importação de componentes industriais, fato que acaba por influenciar o saldo da balança no fim do semestre”, acrescentou o dirigente.
Em nível nacional, segundo o Mdic, a primeira semana de março de 2008 registrou exportações de US$ 3.228 bilhões (média diária de US$ 645.6 milhões) e importações de US$ 3.387 bilhões (média diária de US$ 677.4 milhões), desempenhos que resultaram num déficit semanal de US$ 159 milhões. A corrente de comércio registrada no período foi de US$ 6.615 bilhões, o que significa que foram negociados US$ 1.323 bilhão por dia.
As exportações brasileiras na semana apresentaram alta de 10,2% sobre o desempenho médio diário do mês de março de 2007 (US$ 585.9 milhões), em função das exportações de produtos semimanufaturados (+23,5%), principalmente pelo aumento dos embarques de ferro e aço, catodos de cobre, ferro fundido, celulose, ferro-ligas, couros e peles, além de manufaturados (+12,5%). As exportações de produtos básicos, entretanto, decresceram 5,8% por conta, principalmente, de petróleo, soja em grão, minério de ferro e carne bovina.
Em relação a fevereiro deste ano, que registrou exportações médias diárias de US$ 673.7 milhões, houve queda de 4,2%, devido à redução nos embarques de produtos básicos (-20%), e semimanufaturados (-9,6%).As vendas de manufaturados aumentaram 5,4%.
Também pelo critério da média diária, as importações na primeira semana de março registraram alta de 55,5% sobre o desempenho em março do ano passado (US$ 435.6 milhões).

Produtos têm
maior custo

Foram observados aumentos nos gastos com combustíveis e lubrificantes (+131,6%), siderúrgicos (+197,7%), cereais e produtos de moagem (+150,3%), adubos e fertilizantes (+94,7%), veículos automóveis e autopeças (+81,1%) e eletroeletrônicos (+59,1%).
Sobre fevereiro de 2008, houve crescimento de e 8% em relação à média diária (US$ 627.3 milhões) apresentada no mês passado, em função do crescimento nos desembarques de produtos como combustíveis e lubrificantes (+51%), veículos automóveis e partes (+29,2%), farmacê

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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