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Exportações chinesas têm forte desaceleração e sobem 1% em julho

As exportações da China cresceram 1% em julho com relação ao mesmo mês de 2011, contra o índice de 11,3% que fora registrado em junho. O resultado confirma a desaceleração da economia do país asiático, que a segunda maior economia do mundo.
Segundo os dados divulgados hoje pela Administração Geral de Alfândegas, as vendas para o exterior no mês de julho alcançaram US$ 176,9 bilhões. O número é o menor dos últimos seis meses e ficou abaixo das expectativas dos analistas.
O superavit foi de US$ 25,1 bilhões, mas especialistas previam um número de US$ 35,2 bilhões, de acordo com pesquisa organizada pela agência Dow Jones. Em comparação com junho deste ano, o valor foi 16,8% menor.
As importações, por outro lado, cresceram 4,7% com relação a julho do ano passado, atingindo o valor total de US$ 151,8 bilhões. Um mês antes, as importações haviam aumentado 6,3%.
Impacto
O número ruim da balança comercial chinesa provocou queda nas bolsas asiáticas e em algumas europeias. O país sofre os efeitos da crise da dívida pública na Europa, com queda de 3,6% nas exportações em relação a 2011, que já havia registrado redução.
Em compensação, os Estados Unidos voltaram a comprar dos chineses, o que provocou um aumento de 11,4% das exportações para os americanos.
Os números ruins mostram que as medidas do governo chinês para lidar com a crise ainda não surtiram efeito, o que pode levar a novas medidas de reativação econômica. O PIB do país no primeiro semestre cresceu 7,6%, o pior índice desde fevereiro de 2009. Também houve desaceleração na produção industrial, com alta de 9,2% no interanual, assim como as vendas no varejo, com 13,1%, ambos com o nível mais baixo desde janeiro de 2010.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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