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Expectativa do consumidor recua pelo quinto mês consecutivo, aponta CNI

O Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor) recuou pelo quinto mês consecutivo em março, com queda de 0,5% na comparação com fevereiro, de acordo com dados divulgados ontem pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Em relação ao mesmo mês de 2010, o indicador caiu 1,3%, mas vem acumulando redução de 5,1% desde outubro.
Dentre as variáveis que compõem o Inec, a expectativa de desemprego foi a que apresentou pior desempenho em março, com queda de 3,3% na pontuação, indicando que os consumidores estão mais apreensivos em relação a seus postos de trabalho. No entanto, destacou a CNI, o indicador ainda se encontra 3,3% acima do apurado em março do ano passado e 7,6% acima de sua média histórica.

Situação financeira

O indicador que mede a avaliação do consumidor sobre a sua atual situação financeira também mostrou recuo, de 1,5% ante fevereiro Na comparação anual, a variável ficou 5,4% pior. Da mesma forma, o indicador de endividamento ficou 0,3% pior que o verificado em fevereiro, com queda de 2,1% em relação a março do ano passado. Além disso, a propensão a compras de bens de maior valor diminuiu 0,9% em relação ao mês anterior, com recuo de 1,4% ante o mesmo mês de 2010.
Mesmo diante do quadro geral mais pessimista, as expectativas do consumidor sobre a própria renda melhoraram em março, com aumento de 1,9% ante fevereiro. Na comparação com março do ano passado, a melhora foi de 1,3%. O Inec também mostra uma melhora de 1,5% na expectativa de inflação ante fevereiro, mas o resultado não foi suficiente para evitar a queda de 3,7% em relação ao mesmo mês de 2010.
Em nota, o analista de Políticas e Indústria da CNI, Marcelo Azevedo, afirmou que, embora a avaliação da situação financeira atual dos consumidores tenha piorado, as perspectivas quanto à renda para os próximos seis meses continuam positivas. “Isso mostra que os brasileiros acreditam que vão melhorar sua condição financeira nos próximos meses”, concluiu.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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