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Ex-diretor do BB seguirá preso até decisão sobre extradição

A pedido do Ministério da Justiça da Itália, a Corte de Apelação de Bolonha vai manter o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato preso à espera do julgamento de sua ação de extradição.
Na última sexta, a direção geral de Justiça Penal do Ministério da Justiça da Itália ingressou com um pedido para manter a prisão de Pizzolato. Hoje, a Corte de Apelação confirmou o recebimento do pedido do Ministério da Justiça e a manutenção da medida cautelar que mantém o ex-diretor do BB preso na penitenciária de Sant’Anna, em Módena.
O artigo 716 do Código de Processo Penal italiano estabelece que o governo italiano formalize o pedido de confirmação da prisão provisória para fins de extradição até 10 dias após a detenção. Pizzolato foi preso no dia 5, em Maranello (norte do país).
A renovação da prisão provisória foi automática após a formalização do pedido do Ministério da Justiça. No dia 7 de fevereiro, a juíza Danila Indirli havia negado o pedido da defesa para que Pizzolato respondesse a ação de extradição em liberdade por considerar que existe risco de fuga.
Para o procurador da República Eduardo Pelella, o pedido do Ministério da Justiça para confirmar a prisão provisória indicava que o governo italiano considera viável o processo de extradição. Segundo ele, a PGR deverá remeter ao Ministério da Justiça do Brasil o pedido formal de extradição.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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