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Estudo da IDC prevê um crescimento total no mercado de 8,2% até 2013

Em 2009, o mercado de RDBMS (Relational Database Management System) se manteve estável em relação a 2008, registrando faturamento de aproximadamente U$ 500 milhões. Cerca de 50% desta movimentação refere-se à renovações, manutenção e upgrade dos sistemas, resultado da crise mundial que fez cair a compra de novas licenças e crescer a importância dos serviços de manutenção e upgrade. A expectativa é que até 2013, com o aquecimento do mercado interno brasileiro, o setor apresente um crescimento médio de 8,2%. Esses dados fazem parte do estudo Brazil Semiannual RDBMS Tracker da IDC, líder em inteligência de mercado, consultoria e eventos para as indústrias de TI & Telecom.
De acordo com o analista de mercado de software da IDC, Samuel Carvalho, esse é um mercado diretamente ligado ao PIB (Produto Interno Bruto) do país. “Se a economia brasileira cresce, o mercado de banco de dados é o primeiro a registrar superávit. Ou seja, se as empresas registram aumento no número de informações e dados, devem investir em novas tecnologias para que tenham condições de suportar o crescimento”, afirmou ele.
Um fator que prejudicou o setor de banco de dados foi a volatilidade cambial. As oscilações registradas durante o ano de 2009 prejudicaram a estabilidade dos contratos de médio e longo prazo e novas compras. “Como o preço dos produtos e serviços tem relação direta com a moeda americana, esse fator gerou aumento no preço dos produtos. Muitas empresas repassaram o custo adicional aos clientes”, destacou o analista.
O estudo aponta que os segmentos que mais investem em banco de dados no Brasil são manufatura, finanças e telecomunicações. Juntos somam mais de 50% do mercado. O setor de manufatura foi o mais afetado pela crise, retendo ainda mais os investimentos em novas licenças e expansão dos sistemas para manter o que já possuem. A pesquisa mostra, ainda, que em termos de receita os principais investidores, cerca de 70%, são as empresas de grande porte, ou seja, com mais de 500 funcionários.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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