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Estratégia & Ação – Por que estudar economia?

Nilson Pimentel
Algumas situações inusitadas são comuns, como professor da área de Economia, quanto às questões relacionadas às disciplinas do Curso de Economia, em acadêmicos de outras áreas, como Ciências Contábeis e Administração. Perguntam: “Professor, por que temos que estudar Economia, se não é nossa área de estudo? Estudar Economia é muito difícil, complicado de entender essa Teoria e, mesmo assim, poder comprovar suas ocorrências na nossa vida real”.
Com esses questionamentos no pensamento, deparo-me frente ao um fato significativo na minha vida acadêmica. Participar efetivamente, como professor, de “por em marcha”, “de lançar”, de implementar o funcionamento de uma nova oportunidade de ensino à sociedade amazonense, que é o Curso de Economia pela Faculdade Unilasalle-Manaus, para o qual realizará seu primeiro vestibular no próximo mês de junho corrente.
Observo essa nova oportunidade de profissionalização da mão-de-obra, ofertada à juventude do Amazonas, como um marco relevante em termos da expansão da oferta de ensino de qualidade na cidade de Manaus. Senão vejamos: 1. A Instituição lassalista, no tocante à área de Educação, em todos os níveis, está no Brasil há mais de 80 anos, cuidando e ofertando ensino de qualidade e propiciando, como indutora, à formação de cidadania, àquelas sociedades regionais em que está implantada, como é o caso, na cidade de Manaus; 2. A Instituição lassalista, como Instituição de Ensino Superior, está presente em cerca de mais 50 países, dentre alguns com possibilidades de intercâmbio, pós-graduação, mestrado e doutorado; 3. Em Manaus, La Salle está com 25 anos com ensino fundamental e médio, com muita qualidade, tendo como resultado algumas personalidades da nossa sociedade, oriundas dessa Instituição; 4. Portanto, tratando de bem intangível, Unilasalle é uma grife de mais alto valor, de qualidade, de correção e de referência de ensino. Então, juventude da minha Manaus, venha estudar Economia na Unilassale-Manaus.

Em busca do novo perfil do economista
E por que estudar Economia? Primeiro, o curso está voltado para a realidade social, política e econômica que compõe a realidade brasileira. Supõe, por isso, sólida formação teórica, histórica e metodológica. Segundo, sua estrutura curricular contempla todas as correntes do pensamento econômico. Isto significa que os vários paradigmas científicos, das várias correntes do pensamento econômico, devem ser postos ao alcance do estudante, para que ele se familiarize com as diferentes visões que se antepõem. Terceiro, que a aprendizagem seja integrada à Economia Política atual. Afinal, é através do seu estudo que se compreende o processo de produção, circulação, mercado internacional e repartição da riqueza e da renda gerada, entender crescimento e desenvolvimento econômico. Por último, o curso proverá o senso crítico e ético, norteador da responsabilidade social de que o profissional deve investir-se.
Nas constantes mutações do mundo contemporâneo, o mercado de trabalho, igualmente, mudou muito. Para tanto, as universidades brasileiras têm que buscar um novo perfil de economista. Seja um profissional capacitado a traçar um diagnóstico correto das realidades locais, regionais e internacionais. Deve ser, sobretudo, um competente cientista social. O profissional da Economia que se quer, é um profissional que seja capaz de encontrar o enlace do econômico com o social, na promoção do desenvolvimento humano integrado ao meio ambiente.

Formação abrangente e fundamentada
O que o mercado quer é um profissional com uma sólida formação abrangente e fundamentada, não específica e que possa se adequar a qualquer setor. Não existe área para um economista (ele pode ser até coordenador pedagógico!). Por isso, quando ouço dos meus caros alunos que eles não estão trabalhando na área fico muito satisfeito porque sei que qualquer área pode ser o lugar de um economista.

Nilson Pimentel é economista, engenheiro e administrador de empresas, pós

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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