Nilson Pimentel
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não haverá resultados.” Mahatma Gandihi – 1869/1948.
Quando se trata de estratégia, se está focando em planejamento existente na organização e, consequentemente, em resultados que advirão dos programas, dos projetos e das ações estabelecidas dentre as prioridades existentes no âmbito competitivo em que aquela organização atua.
Os investimentos nesse século XXI, quer público quer privado, onde o processo da economia mundial globalizado, estabelecido como estágio do capitalismo atual, objetivam alcançar resultados concretos, mensuráveis e quantificáveis, como requerem as variáveis econômicas. Em educação também é assim.
E o Amazonas…, ENEM (Exame Nacional de Desempenho do Ensino Médio), e nem isto. A colocação de melhor destaque dentre as Escolas Públicas foi a do Colégio Militar da Policia Militar com 55,78 pontos no cômputo geral da cidade de Manaus, as demais ficaram abaixo dos 50 pontos. E, como resultado geral o Amazonas amargou a 24ª posição no ranking dos estados brasileiros.
Não é por acaso que o estado do Amazonas se destaca como dos piores em desempenho dentre os estados brasileiros na realização do ENEM – Exame Nacional de Desempenho do Ensino Médio, se tratando em ensino público. Existe ausência de Políticas Públicas para esse segmento. O planejamento governamental não prioriza a indústria do conhecimento – a educação. Ou há falhas graves na execução dos projetos? Não existe sensibilidade no estabelecimento dos programas, haja vista, grassar na mentalidade dos executivos governamentais que os produtos e serviços públicos não devam almejar resultados econômicos mensuráveis dentro das necessidades que a sociedade precisa ou, que os resultados sejam “sociais”, principalmente, na mente naqueles que exercem a gestão executiva governamental por período de mandato, isto é, por ciclo de prazo certo.
Para a sociedade e individualmente para o cidadão resta a vergonha e a ‘impotência’ frente aos desperdícios de recursos públicos e de discursos fantasiosos, com o engodo de que tudo está às mil maravilhas. Vide Saúde, Educação, Saneamento básico, etc, etc,e etc.
Preparar o futuro
O processo de preparação para um futuro desejado significa a decisão de arcar com os custos de oportunidades, em priorizar esse ou aquele projeto, essa ou aquela ação de forma tal que as resultantes sejam aquelas das prospecções de visão futura, na trilha em que caminha o desenvolvimento econômico das sociedades no mundo atual. Isto é, a do conhecimento e, não naquela direção dos interesses individuais do governante de plantão.
No dizer da UNESCO, é imprescindível demonstrar aos governos e à sociedade o retorno econômico, social e político que os investimentos qualitativos em educação, trazem, não apenas mediante o alargamento e aprofundamento de estudos, como também pelo efeito demonstração real dos fatos influenciando diretamente nas atividades econômicas e no desenvolvimento.
Preparar o futuro é priorizar fins e alocar investimentos em educação de qualidade, com valorização do capital intelectual envolvido, tendo que a afirmativa da construção física de escolas não é o mais complexo. Complexo é proporcionar motivação digna ao professorado e ao alunado em condições materiais satisfatórias, sem matizes, sem viés partidário, de modo que a qualidade seja a excelência dessa educação que a sociedade tão almeja.
Vale afirmar que a educação é o elemento central basilar para a construção social, política e cultural de um povo, condição imprescindível para formar a base do desenvolvimento econômico e em vista disso assegurar que cada indivíduo seja o sujeito de seu próprio destino.
Chega de paternalismo assistencialista social. Urge uma tomada de consciência da sociedade.
Insumo básico do conhecimento
Todos, os governantes e seus executivos e a própria sociedade devem entender que o conhecimento não é um produto ou bem econômico que
