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Estrangeirismos desnecessários

Estrangeirismos desnecessários

Esses empréstimos de outros idiomas já foram comentados aqui no Português EM GOTAS, mas, hoje, particularmente, falaremos dos estrangeirismos possivelmente dispensáveis. Não é o caso em que a tradução, em língua portuguesa, mostra-se pouco satisfatória quando comparada ao significado da palavra em seu idioma originário. Isso pode ser ilustrado com o anglicismo “marketing”, o que será visto mais à frente.

“MARKETING”

Para entender um “estrangeirismo dispensável” é preciso ter em mente que há alguns estrangeirismos que não são dispensáveis, pelo contrário, são essenciais para a boa comunicação em língua portuguesa. O exemplo clássico é o anglicismo (estrangeirismo oriundo da língua inglesa) “marketing”. Vejamos alguns dos significados. “Marketing. s. m. Ingl. P. ext. 02. Conjunto de estratégias e ações que visam a aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de pessoa, ideia, empresa, produto, serviço etc, pelo público em geral ou por determinado segmento público. 04. Mercadologia”. Imaginem se em um Seminário de Marketing a palavra estrangeira fosse substituída por Mercadologia. Apesar de ser um vocábulo pertencente ao nosso vernáculo, acredito que muitos não decodificariam a mensagem e, talvez, a comunicação fosse prejudicada. Nessas ocasiões, o estrangeirismo não é dispensável.

GRINGAS

Observem como o brasileiro tem paixão pela grama do vizinho, pelas palavras gringas e importadas principalmente do inglês. Outros idiomas até se arvoram por aqui, mas a língua inglesa parece ser o xodó idiomático por essas nossas paragens. Não que seja proibido usar estrangeirismos, mas percebo que há algum tempo o exagero quanto a isso tem prevalecido. Observem, não é “job”, é trabalho; não é “standy by”, é em espera; não é “make-up” / “make”, é maquiagem; não é “rush”, é congestionamento; não é “post”, é postagem. Dessa feita, trago na coluna de hoje a sugestão de darmos mais valor à prata da casa, ao que é nosso, genuinamente da língua portuguesa, por que não? Fica a dica.

Joyce Tino

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