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Escolas de música oferecem cursos a preços acessíveis

Para alguns, a música pode ser usada para passar o tempo, como modo de diversão ou difusão de alguma mensagem. Mas para outros, além de ser uma paixão, é uma maneira de sustento de um estilo de vida muitas vezes tido como incerto ou arriscado. Porém é certo afirmar que quem se especializa nessa área certamente tem espaço no mercado, seja ensinando em escolas ou dando aulas particulares aos interessados em aprender uma arte imortal, que ao longo dos séculos passou por mudanças e hoje atende aos mais diversos gostos. Em Manaus, há algumas escolas de música, mas somente duas podem ser consideradas tradicionais, pelo longo tempo de atuação: a Scala e a Blue Note.
A Blue Note, localizada na rua Leonardo Malcher, 683, Centro, foi fundada há aproximadamente 16 anos por José Roberto Rubim e oferece cursos de instrumentos musicais como violão, guitarra e bateria, entre outros, além do curso de canto. Qualquer aula sai pelo valor de R$ 60, com uma carga horária de duas horas por semana. A escola funciona também aos sábados e, hoje, possui cerca de 150 alunos matriculados.
A Scala Escola de Música existe em Manaus há cerca de 15 anos e foi fundada por um grupo de professores de música que são acionistas da marca, que funciona em dois endereços, um na rua Leonardo Malcher, Centro, e outro na João Valério, conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul. O preço de qualquer curso oferecido é de R$ 75, com aulas duas vezes na semana (duas horas de aula no período). São ministrados os cursos de violão, guitarra, teclado, bateria, canto, saxofone entre outros. A escola fica aberta das 8h às 20h, com cerca de cinco alunos por aula.

Outras opções

Uma opção mais acessível financeiramente a quem se interessa pelo mundo das artes é o Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, avenida Pedro Teixeira, 2.565, Flores. Administrado pela Secretaria de Cultura do Estado o local oferece além de cursos livres e de formação artística nas áreas de dança, artes cênicas e artes plástico-visuais, os de música popular e erudita, com a finalidade de adquirir mão de obra especializada nessas áreas. Todos são gratuitos e as matriculas podem ser feitas no local ou via telefone.
Ex-aluno de uma escola de música da cidade, Maurício Freire, 29, hoje é músico profissional e toca na noite amazonense, em casas noturnas e bares. Maurício começou a estudar direito na Ufam (Universidade Federal do Amazonas) por pressão dos familiares, mas na primeira oportunidade que teve, se inscreveu no vestibular para Licenciatura em Música e abandonou o primeiro curso. “Não me vejo advogando e, se estivesse, acredito que estaria infeliz. Frequentar o curso de guitarra foi uma das coisas que me impulsionou a seguir essa carreira e hoje também dou aulas particulares para ajudar no meu orçamento”, disse Maurício.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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