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Entrega de remédio puxa lucro

Entrega de remédio puxa lucro

As vendas pela internet em farmácias mais do que dobraram no primeiro semestre do ano, assim como o desenvolvimento de aplicativos e canais de vendas digitais do segmento, após as medidas de isolamento social tomadas para conter o avanço da pandemia de Covid-19.

As 26 redes que fazem parte da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) movimentaram R$ 718,77 milhões pelo delivery ou por vendas pela internet entre janeiro e junho de 2020, valor 106,49% maior que o registrado no mesmo período de 2019.

O faturamento geral do grande varejo farmacêutico cresceu 7,74% no período. O resultado das vendas online foi influenciado especialmente pelos genéricos e medicamentos isentos de prescrição médica, embora a quarentena tenha ajudado a criar medidas para reduzir a burocracia no setor. No período, foi regulamentada a comercialização de remédios com receita pela internet, por exemplo.

“A necessidade de cumprir a quarentena agilizou a adaptação a esse novo modelo e ainda atraiu novos clientes para o e-commerce”, disse Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, à Exame.

Lucro das farmácias passa de R$ 1 bilhão

O volume de atendimentos feitos nesses canais digitais subiu de 2,78 milhões para 4,98 milhões, enquanto o tíquete médio avançou de R$ 124,75 para R$ 140,30. O número de remédios ou itens vendidos por esses canais cresceu 76,86%, passando de 14,62 milhões para 25,86 milhões.

No ano passado, as 26 maiores redes do varejo farmacêutico nacional, filiadas à Abrafarma, registraram um lucro líquido de R$ 1,09 bilhão. O valor correspondeu a uma margem de 2,04% sobre as vendas brutas, percentual ligeiramente inferior aos 2,34% de 2018. O Ebitda passou de 5,70% para 6,46%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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