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Entidades recomendam prudência na ‘caneta’ do governador

Entidades do segmento de comércio e serviços encaminharam recomendação conjunta ao governador Wilson Lima para evitar medidas que venham a impactar na atividade econômica no Amazonas neste início de ano. O principal temor dos empresários é na volta das restrições de horário de funcionamento, com redução na capacidade de atendimento e a expansão do chamado passaporte da vacina para outros setores. 

Assinam a carta recomendação ao governador a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Amase (Associação Amazonense de Supermercados), Fecomércio (Federação do Comércio do Estado do Amazonas) e FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas).  

O presidente da Fecomércio/AM, Aderson Frota explica que 96% das empresas comerciais e de serviços não geram aglomeração e não podem ser colocadas no rol das atividades que causam risco de aumento da contaminação de covid-19.

“Não podemos ser punidos de forma rigorosa na nossa atividade. Estamos perfilados com o Governo para colaborar com as medidas necessárias, mas temendo que sejam adotadas restrições ao comércio venham causar impacto na economia”, acrescentou. 

Na carta recomendação, as entidades afirmam que “não há efetividade na medida da obrigatoriedade da apresentação da carteira de vacinação” que alguns órgãos desejam que seja expandida no Amazonas. As lideranças argumentam ainda que “não há como absorver mais restrições” e que, ao contrário, é “necessário desenvolver políticas de recuperação econômica”.

O diretor-presidente da Abrasel, Fábio Cunha, afirma que as entidades estão temerosas em relação à pressão que vem sendo feita para o aumento das restrições. “A gente teme que volte a restrição para horário e redução na capacidade de atendimento. Essa nova cepa ômicron está com grande contaminação, porém bem diferente do cenário do ano passado”, afirmou. Cunha acrescenta que as empresas já vêm com nível de endividamento muito alto e que, se as condições piorarem, consequentemente deverá resultar num aumento do desemprego nesses setores. 

Veja abaixo a íntegra da carta encaminhada ao governador:

Órgãos fazem pressão

Representantes dos Ministérios Públicos e das Defensorias expediram recomendação conjunta para que o Governo do Amazonas amplie a exigência de comprovante de vacinação contra covid-19 para entrada em locais como shopping centers, salões de beleza, barbearias, clínicas de estética, balneários, parques aquáticos, clubes recreativos, academias, meios de transporte terrestre e aquaviário estaduais e similares.

Fred Novaes

É jornalista
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