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Entidades e empresas discutem soluções para gargalos do Polo Naval no Amazonas

O setor naval no Amazonas é o segundo do Brasil em volume de construção. Em torno de 1.200 embarcações de variados portes são construídas anualmente nos estaleiros amazonense. A estimativa é do presidente em exercício do Sindnaval (Sindicato da Construção Naval de Manaus), Mateus Araújo. 
Para debater o potencial da mão-de-obra local e as dificuldades que o setor enfrenta, será realizado, de terça-feira, 22, a quinta-feira, 24, no auditório da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), na Avenida Joaquim Nabuco, 1919, o seminário nacional “Indústria Naval – Trabalho Decente”.
Durante três dias, o seminário discutirá, entre outros temas, o cenário da indústria naval no Brasil e a situação do setor no Amazonas.

Mercado sofre com a falta de qualificação

Mateus Araújo informou que o setor reúne 65 estaleiros, mas ressaltou que está distante das tecnologias e da mão-de-obra especializada.  O dirigente destacou que o mercado de Manaus não prepara profissionais com especialização em algumas áreas, como eletricidade naval e riscador de moldes, essenciais ao setor da construção naval.  
Segundo o presidente do Sindnaval, a construção naval necessita de infraestrutura, apoio governamental e oferta de crédito -por meio do Fundo de Investimentos da Marinha Mercante e dos financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)- para se fortalecer no Amazonas. “O Distrito Naval precisa de uma área para comportar pelo menos 70% da produção local, organizando a classe e setores dependentes”, frisou.  
Para o dirigente, o trabalho de qualificação profissional do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) é importante para o setor, com a promoção da capacitação de trabalhadores em dez cursos. Mateus disse que solicitou também aos órgãos competentes a criação, em nível superior, de cursos de formação em engenharia naval e solda para atender o mercado de trabalho.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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