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Endividamento nas capitais salta para R$ 13,5 bi

O total mensal estimado da dívida das famílias nas capitais passou de R$ 10,9 bilhões de janeiro a maio de 2010 para R$ 13,5 bilhões no mesmo período de 2011, valor que corresponde, aproximadamente, ao orçamento anual do Bolsa Família. O dado consta no estudo “Radiografia do Endividamento das Famílias nas Capitais Brasileiras”, da Fecomercio/SP (Federação do Comércio de São Paulo).
O valor médio mensal de dívida por família passou de R$ 1.298 (2010) para R$ 1.527 (2011), considerando a inflação no período. Segundo a entidade, levando em conta a taxa média de juros nos empréstimos (43% ao ano), é possível afirmar que, desses R$ 13,5 bilhões, R$ 5,8 bilhões correspondem ao custo dos empréstimos.
Curitiba possui o maior percentual de famílias endividadas (88%), sendo que o valor médio mensal é de R$ 1.608 -comprometimento de 27% da renda das famílias. Porto Alegre é a capital em que foi constatado o maior valor de endividamento médio mensal (R$ 2.145), comprometimento de 30% da renda. A capital onde as famílias destinam a maior parcela da renda mensal ao pagamento de dívidas é Natal, com 39% do orçamento, equivalente a uma dívida média mensal de R$ 1.531.
De acordo com o economista da Fecomércio, Altamiro Carvalho, embora de forma geral as famílias brasileiras tenham um perfil conservador em termos de endividamento, algumas capitais apresentaram um grau de endividamento muito acima da média. “Temos alguns sinais de alerta. Em Curitiba, o aumento real da dívida das famílias foi de 59%. Em Natal, o aumento foi de 39%, contra uma média de 24% entre todas as capitais. Em Porto Alegre, a dívida média mensal das famílias foi de R$ 2.145, contra média nacional de R$ 1.527. Pode ser algo pontual, passageiro, mas também pode ser algo crônico”, concluiu.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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