Com objetivo de discutir temas voltados à área de agroecologia, a UEA (Universidade do Estado do Amazonas) reúne, até esta quinta-feira (8), em Itacoatiara, pesquisadores relacionados à área de agricultura, agricultores e representantes da sociedade civil organizada. A pauta do encontro é a realização de debates e palestras sobre sustentabilidade e ecossistemas Amazônicos.
Com o tema Agroecologia e Manejo de Recursos Naturais dos Ecossistemas Amazônicos, o seminário tem o objetivo de promover um diálogo de saberes entre a comunidade acadêmica e os agricultores familiares.
O evento marca o início das atividades do curso superior de Tecnologia em Agroecologia oferecido no município. A abertura oficial do seminário foi feita terça-feira (6) pelo reitor da UEA, em exercício, professor Carlos Eduardo de Souza Gonçalves, que lembrou que o curso já vem sendo executado no município de Parintins desde 2008, com a participação das comunidades da agricultura familiar e de organizações agrícolas.
Para Carlos Eduardo, este resultado prova que o curso de Agroecologia não é um curso acadêmico no sentido tradicional da palavra. “Um curso realístico que é ligado ao próprio fazer da agricultura. Um fazer de forma inteligente o aproveitamento da terra, o que ela pode dar, mas com a inteligência do homem sabendo utilizar corretamente o manejo dela, e dos adubos”, destacou.
De acordo com a coordenadora do curso de Agroecologia, Francisneide Lourenço, Itacoatiara é um município com um potencial muito forte na agricultura e também na conservação de seus recursos naturais. A coordenadora destacou que o curso vem para somar e para fortalecer experiências existentes no município. “Itacoatiara tem uma forte vocação para a agricultura, tem uma organização de agricultores já consolidada que contribui para a preservação dos recursos do município”, ressaltou Francisneide.
Ao falar sobre a parceria entre a Embrapa Amazônia Ocidental e a UEA, a Chefe Geral da entidade, Maria do Rosário Rodrigues, afirmou que este evento é muito importante no que diz respeito a nova maneira de pensar a agricultura, já que o território da região amazônica possui 98% da sua floresta preservada. “Essa é a real função da Embrapa no que diz respeito ao curso de Agroecologia, a formação de profissionais, trabalhando um processo de conscientização da população e desses estudantes que serão formadores de opinião”, finalizou a chefe geral.
Encontro debate ecossistema da região
Redação
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