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Empresas voltadas para construção civil se reúnem na Expominas

Desenvolvimento e sustentabilidade serão os temas das discussões da quarta edição do MinasCon, o evento unificado da cadeia da construção civil em Minas Gerais. O encontro será realizado entre os dias 21 e 24 de agosto, no Expominas, em Belo Horizonte pela Câmara da Indústria da Construção da Federação das Indústrias de Minas Gerais e tem o apoio do Sebrae.
Além da mostra de produtos e serviços, palestras técnicas irão abordar questões atuais ligadas à realidade dos setores envolvidos, como as novidades, tendências e perspectivas do mercado.
A indústria da construção civil passa por momento de expansão por causa da disponibilidade de recursos públicos e privados em vários segmentos. Segundo o presidente da Câmara, Teodomiro Diniz Camargos, a hora é de reflexão. “As empresas precisam crescer para dar conta da demanda. Caso contrário abre-se espaço para quem vem de fora suprir as necessidades do mercado”, alertou o empresário.
Em Minas Gerais a cadeia produtiva da construção representa 18% do PIB (Produto Interno Bruto) e 12% da geração de emprego. Em 2006, o PIB do macrossetor mineiro, que envolve todas as atividades ligadas à construção, chegou a R$ 33 bilhões, de acordo com o estudo do economista Antônio Braz de Oliveira e Silva
O mercado externo é o principal destino da ardósia da cidade mineira de Papagaios, região central do Estado. O pólo expõe no MinasCon com a expectativa de conquistar os compradores nacionais, já que a valorização do real foi motivo do fechamento de várias empresas. “O evento é uma ótima oportunidade de fortalecer o setor no mercado interno”, afirmou o presidente da Amar- MG (Associação de Mineradores de Ardósia de Minas Gerais), Romero Valadares.
A entidade reúne produtores da pedra na região que passam por um projeto de desenvolvimento da atividade liderado pelo Sebrae para recuperar as perdas causadas pela queda do dólar. A grande aceitação da pedra brasileira no mercado mundial é devida à sua ótima característica física e estética. Foram exportadas 226 mil toneladas de pedra no ano de 2006, o que representou um volume de negócios aproximado de US$ 85 milhões.
“Hoje o mercado interno fica com as sobras da pedra que vai para o exterior. Queremos que haja reconhecimento também no país para o produto tipo exportação, o que aumentaria o mercado para as empresas”, explicou Vanessa Visacro, analista do setor de construção civil do Sebrae Minas.

Incentivo ao uso

Para aumentar o consumo interno da pedra, estão programadas atividades para disseminar seus usos. “Estamos desenvolvendo um manual de aplicação e conservação da ardósia e vamos lançar, ainda este mês, um site na internet dedicado ao setor”, contou Romero Valadares.
Além das empresas de Papagaios, o Sebrae de Minas Gerais apóia as presenças do pólo de cerâmica vermelha da região de Igaratinga, dos fabricantes de produtos em cimento ligados ao Siprocimg (Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento de Minas Gerais), que também têm projetos de desenvolvimento junto à entidade.
“Vamos conquistar clientes novos, conhecer novas máquinas. É importante para o mercado ter maquinário atualizado”, recomendou o empresário Odete Simeão da Silva, do setor de cerâmica de Igaratinga. Ele conta que, com o mercado aquecido, já aumentou a sua produção em 20% e, com a construção de novos fornos, o aumento deve chegar a 50% até o final do ano.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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